Imigrantes impedidos de desembarcar nas Comores e na ilha francesa de Maiote

por Lusa

As Comores voltaram a enviar para Maiote um navio com quase uma centena de pessoas a bordo que tinham sido expulsas anteriormente do território ultramarino francês.

O navio "Gombessa" com 93 pessoas a bordo, na maior parte originárias das Ilhas Comores, dirigiu-se inicialmente para Maiote, mas foi obrigado a regressar à origem com os mesmos passageiros por ordem das autoridades francesas.

Por outro lado, de acordo com a Agência France Presse as autoridades do governo das Comores proibiram através de um decreto o regresso dos emigrantes ao próprio país.

A circular foi assinada pelo secretário de Estado das Comores responsável pelos Transportes, Soulaimana Kaambi, consultada pela AFP.

O arquipélago das Comores, no Oceano Índico, é composto por quatro ilhas: Grande-Comore, Anjouan, Mohéli e Maiote.

A independência das Comores foi decretada em 1975, mas a ilha de Maiote manteve-se sob administração francesa.

Em Maiote, há mais de um mês que se verifica um movimento de protesto contra a "insegurança provocada pela imigração clandestina com proveniência das Comores".

Todos os anos, as autoridades ultramarinas francesas fazem a repatriação de cerca de 20 mil cidadãos das Comores considerados irregulares.

O navio "Gombessa" tem pavilhão das Comores.

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