Este imóvel de 47 andares, situado junto às Torres 1 e 2 do World Trade Center (WTC), foi submetido a incêndios sucessivos, que devastaram perto de 10 dos seus andares, durante sete horas seguidas.

Os extintores a água não funcionaram, o que provocou a fusão de estruturas centrais e o consequente desmoronamento, concluiu o National Institute of Standards and Technology (NIST) após três anos de inquérito, num relatório publicado no seu site de Internet.

Este relatório acaba com as controvérsias em torno das razões do desabamento do edifício que não foi directamente atingido pelos ataques.

"Os documentos vídeo e fotográficos que analisámos assim como as simulações detalhadas realizadas nos nossos computadores mostram que nenhum explosivo ou combustível provocou o desmoronamento no edifício nº 7", afirmou quinta-feira o director do inquérito, Syam Sunder, durante uma conferência de imprensa na sede do NIST.

"Os destroços incandescentes que caíram da torre 1 originaram os incêndios nas fachadas sul e oeste do edifício e nalguns andares - do 7º ao 9º e do 11º ao 13º - tornaram-se totalmente incontroláveis, tanto mais que os extintores ligados às bombas de água não funcionaram, porque o sistema de bombagem de água da cidade foi danificado pelo desabamento das duas torres", explicou o documento.

"Os solos e paredes fundiram-se e os incêndios propagaram-se para a parte nordeste do edifício, onde o processo de desabamento começou", prossegue o texto.

O inquérito foi realizado por uma equipa de 50 peritos em vários sector, dos explosivos à engenharia e à construção em geral.

Os atentados de 11 de Setembro de 2001 em Nova Iorque provocaram cerca de 3.000 mortos.

LMP

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