Incursão de navios. Japão acusa China de violar Direito Internacional

por RTP
"A entrada destes navios é realmente lamentável e não pode ser permitida", reagiu Hirokazu Matsuno, porta-voz do Executivo japonês Kim Kyung-hoon - Reuters

O Governo do Japão acusou nas últimas horas a China de ter violado o Direito Internacional, na sequência da incursão de navios da guarda costeira chinesa em águas territoriais nipónicas.

Tóquio assumiu esta posição depois de três navios chineses terem sido observados, em 24 horas, nas proximidades das ilhas Senkaku, que a China denomina Diaoyu.

"A entrada destes navios é realmente lamentável e não pode ser permitida, pelo que continuaremos a acompanhar a situação e a tomar medidas sérias", reagiu Hirokazu Matsuno, porta-voz do Executivo japonês.De acordo com a guarda costeira do Japão, esta é a 15ª incursão avistada em 2022. Os navios de patrulha do Japão ordenaram aos navios chineses que abandonassem de imediato as suas águas territoriais.

Na segunda-feira, uma fragata chinesa navegou próximo das águas japonesas ao longo de seis minutos. Perto de 40 minutos antes, um navio de guerra fora já avistado na mesma zona, segundo o Ministério japonês da Defesa.

O arquipélago das Senkaku, no Mar da China Meridional, é controlado pelo Japão. China e Taiwan reivindicam, todavia, a soberania sobre as ilhas.

Tóquio alega que Pequim e Taipé começaram a reivindicar a soberania sobre Senkaku há cerca de meio século, depois da deteção de possíveis reservas de petróleo no Mar da China Meridional.

c/ agências

 

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