Mundo
Indonésia. Equipas de socorro procuram sobreviventes de terramoto
As autoridades indonésias indicam que, até agora, o terramoto sentido na segunda-feira na populosa ilha de Java fez 162 mortos e centenas de feridos. O abalo de magnitude 5,6 na escala de Richter deixou um rasto de destruição e as equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes nos escombros, receando que o número de vítimas possa aumentar.
O epicentro do abalo situou-se a cerca de dez quilómetros da cidade de Cianjur, na província de Java Ocidental, a mais populosa deste arquipélago do sudeste asiático. A região montanhosa onde ocorreu é densamente populosa e propensa a deslizamentos de terra, tendo grande parte dos edifícios ficado destruídos e centenas de pessoas debaixo dos escombros.
O número de vítimas ainda não é exato. A Agência Nacional de Mitigação de Desastres da Indonésia indicou, esta terça-feira, que o número oficial é de 103 mortos, mas o governador regional, Ridwan Kamil, dá conta de um total de 162.
“A maioria das pessoas que morreram eram crianças”, disse Kamil à comunicação social local, acrescentando que muitos estavam em aulas. “Muitos dos incidentes ocorreram em várias escolas islâmicas”.
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, prometeu indemnizações durante uma visita ao local e pediu às equipas de resgate "que mobilizem o seu pessoal" para permitir a retirada das vítimas.
"Hoje estamos concentrados em retirar as vítimas soterradas pelos deslizamentos de terra", disse Rudy Saladin, oficial militar local, avançando com a possibilidade de haver mais vítimas.
O número de vítimas ainda não é exato. A Agência Nacional de Mitigação de Desastres da Indonésia indicou, esta terça-feira, que o número oficial é de 103 mortos, mas o governador regional, Ridwan Kamil, dá conta de um total de 162.
“A maioria das pessoas que morreram eram crianças”, disse Kamil à comunicação social local, acrescentando que muitos estavam em aulas. “Muitos dos incidentes ocorreram em várias escolas islâmicas”.
De acordo com a mesma fonte, as autoridades acreditam que “o número de feridos e [mortos] aumentará”. As equipas de resgate tentaram continuar os trabalhos de salvamento durante a noite e continuam ao longo desta terça-feira, na esperança de encontrar mais sobreviventes nos escombros.
A 5.6 magnitude #Earthquake in Indonesia killed at least 56 people and injured about 700 – with the death toll expected to rise,say officials.The quake shook the West Java province.#IndonesiaEarthquake#Earthquake pic.twitter.com/rxjGlt8zNn
— Sheikh Aashif Anwer (@SheikhAsifAnwa1) November 21, 2022
O presidente da Indonésia, Joko Widodo, prometeu indemnizações durante uma visita ao local e pediu às equipas de resgate "que mobilizem o seu pessoal" para permitir a retirada das vítimas.
"Hoje estamos concentrados em retirar as vítimas soterradas pelos deslizamentos de terra", disse Rudy Saladin, oficial militar local, avançando com a possibilidade de haver mais vítimas.
Dados provisórios divulgados pelas autoridades e citados pela Save the Children indicam que cerca de 51 estabelecimentos de ensino ficaram destruídos, incluindo 30 escolas primárias, 12 escolas básicas, uma escola secundária, cinco escolas profissionais e uma escola de ensino especial.
Os esforços para chegar às vítimas, segundo o Guardian, foram dificultados por falhas de energia, estradas danificadas e mais de 80 réplicas do sismo. Segundo Ima Mafazah, voluntária da Cruz Vermelha da Indonésia, pequenos sismos continuaram durante a noite de segunda-feira.
“Até agora, o terrAmoto ainda se sente, mas não tão grande quanto antes. Há um minuto atrás sentiu-se de novo. Muitas pessoas não querem ficar nas suas casas”, explicou, acrescentando que as pessoas estavam traumatizadas, com medo e a dormir no exterior.
Os esforços para chegar às vítimas, segundo o Guardian, foram dificultados por falhas de energia, estradas danificadas e mais de 80 réplicas do sismo. Segundo Ima Mafazah, voluntária da Cruz Vermelha da Indonésia, pequenos sismos continuaram durante a noite de segunda-feira.
“Até agora, o terrAmoto ainda se sente, mas não tão grande quanto antes. Há um minuto atrás sentiu-se de novo. Muitas pessoas não querem ficar nas suas casas”, explicou, acrescentando que as pessoas estavam traumatizadas, com medo e a dormir no exterior.
Na manhã desta terça-feira, centenas de polícias foram mobilizados para ajudar nos esforços de resgate, disse Dedi Prasetyo, porta-voz da Polícia Nacional, à agência de notícias estatal Antara.
“A principal tarefa de hoje para os profissionais é concentrar-se no resgate das vítimas”, disse .
As autoridades estavam a tentar também chegar à área de Cugenang, que ficou bloqueada por um deslizamento de terra. Os dados indicam que este terremoto danificou pelo menos 2.200 casas e deslocou mais de cinco mil pessoas.
“A principal tarefa de hoje para os profissionais é concentrar-se no resgate das vítimas”, disse .
As autoridades estavam a tentar também chegar à área de Cugenang, que ficou bloqueada por um deslizamento de terra. Os dados indicam que este terremoto danificou pelo menos 2.200 casas e deslocou mais de cinco mil pessoas.
A Indonésia, com mais de 270 milhões de pessoas, é frequentemente atingida por sismos, erupções vulcânicas e tsunamis devido à sua localização no denominado Anel de Fogo, um arco de vulcões e placas tectónicas na falha na Bacia do Pacífico. Todos os anos são registados cerca de sete mil sismos no país, a maioria moderada.