Interpol forma agentes de segurança para o combate ao crime organizado na Guiné-Bissau
A Interpol está a formar agentes de segurança guineenses na luta contra o crime organizado no país, ensinando técnicas aos polícias, funcionários dos ministérios da Justiça, do Interior e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A acção de formação da Interpol, iniciada hoje e que se prolonga até quinta-feira, destina-se igualmente a agentes dos serviços das alfândegas, estando centrada na formação de formadores, informou o Ministério da Justiça guineense.
Na formação participam duas dezenas de agentes, tendo a Interpol feito deslocar a Bissau dois técnicos da sua sede, em Lyon, França.
Nos últimos meses a Interpol tem desenvolvido inúmeras acções junto das autoridades policiais e judiciais guineenses, nomeadamente formações e fornecimento de equipamentos para o combate ao crime organizado e tráfico de drogas.
Em Dezembro passado a Interpol montou um conjunto de equipamentos de telecomunicações, em Bissau, abrindo um gabinete permanente, que permitiu a ligação da Guiné-Bissau à rede mundial da organização da policia europeia bem como ao "bureau" regional da Policia Judiciaria para a África Ocidental, com sede em Abidjan, Costa do Marfim.
Antes de regressarem a França, na sexta-feira, os dois técnicos da Interpol serão recebidos em audiências pelo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Maria do Céu Monteiro e pelo Procurador Geral da República, Fernando Jorge Ribeiro.