Mundo
Guerra no Médio Oriente
Israel condena ataque no Colorado e acusa media de promover antissemitismo
Menos de duas semanas após um ataque ao Museu Judaico, em Washington, a comunidade judaica nos Estados Unidos voltou a ser alvo de ataques. Oito pessoas ficaram feridas durante um evento pró-Israel em Boulder, no Colorado, depois de um homem ter lançado engenhos explosivos. As autoridades norte-americanas identificaram o responsável, que está a ser investigado pelo ato de terrorismo, mas do lado do Governo israelita surgem condenações à agressão de "puro antissemitismo", encorajado pelos "meios de comunicação social".
"Chocado com este terrível ataque terrorista antissemita contra judeus em Boulder, Colorado", escreveu Gideon Saar na rede social X.
Nas palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, este ataque resultou em “antissemitismo em estado puro, alimentado por acusações [contra os judeus] de assassínio rituais, propagadas pelos media".
Também o líder da oposição israelita, o centrista Yair Lapid, denunciou "um novo ato de violência antissemita".
“Estamos todos horrorizados com o violento ataque terrorista no Colorado contra manifestantes pacíficos que simplesmente exigiam a libertação dos nossos reféns”, escreveu nas redes sociais. "Este é mais um ato de violência antissemita, uma consequência direta da retórica extrema que alimentou as chamas do antissemitismo”.
E numa declaração emitida esta segunda-feira, o primeiro-ministro israelita classificou como “cruel ataque terrorista” dirigido “contra pessoas pacíficas que desejavam expressar a sua solidariedade para com os reféns detidos pelo Hamas, simplesmente porque eram judeus”.
Um homem ateou um lança-chamas e cocktails Molotov contra um grupo de manifestantes no domingo, num evento da comunidade judaica em Boulder, no Estado norte-americano do Colorado. De acordo com o FBI, o suspeito terá gritado "Libertem a Palestina" no momento do ataque.
O suspeito, mais tarde identificado como sendo Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos, foi levado para a cadeia do condado de Boulder, a norte de Denver, e deverá ser acusado pelo ataque, que o FBI está a investigar como um ato terrorista.
A explosão de violência num centro comercial pedestre de Pearl Street, uma área de quatro quarteirões no centro de Boulder, teve como pano de fundo a guerra entre Israel e o Hamas, que continua a inflamar as tensões globais e contribuiu para um aumento da violência antissemita nos Estados Unidos.
O ataque ocorreu no início da festa judaica de Shavuot, que é assinalada com a leitura da Torá, e apenas uma semana depois de outro homem, que também gritava “Libertem a Palestina”, ter sido acusado de atingir mortalmente dois funcionários da embaixada israelita no exterior de um museu judaico em Washington.
As autoridades norte-americanas apresentarão nos próximos dias queixa contra Soliman, garantiu o procurador distrital de Boulder, Michael Dougherty, que recusou avançar pormenores sobre os crimes específicos de que será acusado.
"Existem várias opções... Mas, o mais importante neste momento é que estamos totalmente unidos para garantir que ele seja responsabilizado", disse apenas.
Poucos minutos após a notícia do ataque, o diretor do FBI, Kash Patel, emitiu um alerta, classificando-o como "um ato deliberado de terrorismo". Ainda vários políticos, incluindo o governador democrata do Colorado, Jared Polis, classificaram o ataque como um ato de ódio.
"Os meus pensamentos estão com as pessoas que foram feridas e afetadas por este ato hediondo de terrorismo", afirmou Polis, numa publicação na rede social X. "Atos de ódio, de qualquer tipo, são inaceitáveis", referiu.
Nas palavras do ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, este ataque resultou em “antissemitismo em estado puro, alimentado por acusações [contra os judeus] de assassínio rituais, propagadas pelos media".
Também o líder da oposição israelita, o centrista Yair Lapid, denunciou "um novo ato de violência antissemita".
“Estamos todos horrorizados com o violento ataque terrorista no Colorado contra manifestantes pacíficos que simplesmente exigiam a libertação dos nossos reféns”, escreveu nas redes sociais. "Este é mais um ato de violência antissemita, uma consequência direta da retórica extrema que alimentou as chamas do antissemitismo”.
E numa declaração emitida esta segunda-feira, o primeiro-ministro israelita classificou como “cruel ataque terrorista” dirigido “contra pessoas pacíficas que desejavam expressar a sua solidariedade para com os reféns detidos pelo Hamas, simplesmente porque eram judeus”.
Um homem ateou um lança-chamas e cocktails Molotov contra um grupo de manifestantes no domingo, num evento da comunidade judaica em Boulder, no Estado norte-americano do Colorado. De acordo com o FBI, o suspeito terá gritado "Libertem a Palestina" no momento do ataque.
O suspeito, mais tarde identificado como sendo Mohamed Sabry Soliman, de 45 anos, foi levado para a cadeia do condado de Boulder, a norte de Denver, e deverá ser acusado pelo ataque, que o FBI está a investigar como um ato terrorista.
A explosão de violência num centro comercial pedestre de Pearl Street, uma área de quatro quarteirões no centro de Boulder, teve como pano de fundo a guerra entre Israel e o Hamas, que continua a inflamar as tensões globais e contribuiu para um aumento da violência antissemita nos Estados Unidos.
O ataque ocorreu no início da festa judaica de Shavuot, que é assinalada com a leitura da Torá, e apenas uma semana depois de outro homem, que também gritava “Libertem a Palestina”, ter sido acusado de atingir mortalmente dois funcionários da embaixada israelita no exterior de um museu judaico em Washington.
As autoridades norte-americanas apresentarão nos próximos dias queixa contra Soliman, garantiu o procurador distrital de Boulder, Michael Dougherty, que recusou avançar pormenores sobre os crimes específicos de que será acusado.
"Existem várias opções... Mas, o mais importante neste momento é que estamos totalmente unidos para garantir que ele seja responsabilizado", disse apenas.
Poucos minutos após a notícia do ataque, o diretor do FBI, Kash Patel, emitiu um alerta, classificando-o como "um ato deliberado de terrorismo". Ainda vários políticos, incluindo o governador democrata do Colorado, Jared Polis, classificaram o ataque como um ato de ódio.
"Os meus pensamentos estão com as pessoas que foram feridas e afetadas por este ato hediondo de terrorismo", afirmou Polis, numa publicação na rede social X. "Atos de ódio, de qualquer tipo, são inaceitáveis", referiu.
Hakeem Jeffries, líder dos Democratas na Câmara dos Representantes, classificou o ataque de "antissemita", sublinhando que "o antissemitismo não tem lugar nos Estados Unidos ou em qualquer parte do mundo. Tem de ser erradicado", afirmou num comunicado.
C/agências