Mundo
Guerra na Ucrânia
Kiev debaixo de fogo. Rússia multiplica bombardeamentos sobre cidades ucranianas
A Rússia lançou vários ataques com mísseis contra Kiev e outras cidades ucranianas. Há relatos de pelo menos uma vítima mortal em Mykolaïv, no sul do país, e de quatro mortos na capital ucraniana, onde se encontra o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell.
Moscovo lançou 44 mísseis e 20 drones durante a manhã, dois terços dos quais foram “destruídos”, segundo o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas. Deste total de 64 dispositivos, as forças ucranianas intercetaram 29 mísseis de cruzeiro e 15 drones, escreveu Valery Zaloujny no Telegram.
"Mais um ataque em massa contra o nosso Estado. Seis regiões foram alvo do inimigo", escreveu Zelensky no X, informando que uma pessoa tinha morrido em Mykolaïv (sul) e pelo menos duas outras em Kiev, onde o número de mortos deverá aumentar, uma vez que outras pessoas poderão estar debaixo dos escombros.
Em Kiev, onde se registaram várias explosões, os alarmes dos sistemas de defesa aérea foram ouvidos cerca das 6h00 (3h00 em Lisboa). O ataque, o primeiro no mês de fevereiro, durou cerca de três horas. Foram também sentidas explosões em Mykolaïv, Lviv, Kharkov e Cherkassi.
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que os sistemas de defesa aérea estavam ativados e instou a população a permanecer nos abrigos. Mais tarde, revelou que os médicos estavam a assistir várias vítimas no distrito de Dnipro, na capital.A maior parte dos ucranianos ignora as sirenes, que soam quase todas as noites em grande parte do país, devido à frequência. Usam por vezes a chamada "regra das duas paredes", que os aconselha a permanecer em espaços sem janelas mais protegidos do mundo exterior. Uma minoria desce ao metro ou para abrigos próximos.
Segundo Klitschko, duas linhas de alta tensão na capital foram danificadas por fragmentos de mísseis, o que provocou o corte de eletricidade em algumas zonas. Relato dos enviados especiais da RTP a Kiev, Cândida Pinto e David Araújo
Seis cidadãos, incluindo uma mulher grávida, foram hospitalizados na sequência do incêndio num edifício residencial, de 18 andares, no bairro de Holosiivskyi, em Kiev. Dois cidadãos do distrito de Dnipro estão também internados num hospital da capital e um outro recebeu assistência médica no local.
Um ataque com mísseis mais a sul, em Mykolaïv, matou uma pessoa e danificou pelo menos 20 edifícios residenciais, tendo sido registados alguns feridos, informou o presidente da câmara da cidade, Oleksandr Sienkevych.
"Há edifícios residenciais danificados. Cerca de 20 deles estão sem telhado. Os danos nas redes de abastecimento de gás e água já estão a ser reparados pelos trabalhadores dos serviços públicos. Há feridos. Uma pessoa foi hospitalizada. Outras foram socorridas no local", escreveu no Telegram, antes de acrescentar que o hospital está a ser utilizado para o socorro.
Oleh Sinehubov, governador da região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, disse que os mísseis russos atingiram infraestruturas não residenciais na cidade de Kharkiv, o centro administrativo da região.
Também o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou o ataque e revelou nas redes sociais que “em Kiev, mais de dez pessoas ficaram feridas. Pode haver mais pessoas nos escombros”.
Another massive Russian air attack against our country. Six regions came under enemy fire. All of our services are currently working to eliminate the consequences of this terror.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 7, 2024
In Mykolaiv, dozens of houses were destroyed and one person was killed. More than ten people were… pic.twitter.com/ATkwA5JxXR
"Mais um ataque em massa contra o nosso Estado. Seis regiões foram alvo do inimigo", escreveu Zelensky no X, informando que uma pessoa tinha morrido em Mykolaïv (sul) e pelo menos duas outras em Kiev, onde o número de mortos deverá aumentar, uma vez que outras pessoas poderão estar debaixo dos escombros.
Em Kiev, onde se registaram várias explosões, os alarmes dos sistemas de defesa aérea foram ouvidos cerca das 6h00 (3h00 em Lisboa). O ataque, o primeiro no mês de fevereiro, durou cerca de três horas. Foram também sentidas explosões em Mykolaïv, Lviv, Kharkov e Cherkassi.
O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que os sistemas de defesa aérea estavam ativados e instou a população a permanecer nos abrigos. Mais tarde, revelou que os médicos estavam a assistir várias vítimas no distrito de Dnipro, na capital.A maior parte dos ucranianos ignora as sirenes, que soam quase todas as noites em grande parte do país, devido à frequência. Usam por vezes a chamada "regra das duas paredes", que os aconselha a permanecer em espaços sem janelas mais protegidos do mundo exterior. Uma minoria desce ao metro ou para abrigos próximos.
Segundo Klitschko, duas linhas de alta tensão na capital foram danificadas por fragmentos de mísseis, o que provocou o corte de eletricidade em algumas zonas. Relato dos enviados especiais da RTP a Kiev, Cândida Pinto e David Araújo
Seis cidadãos, incluindo uma mulher grávida, foram hospitalizados na sequência do incêndio num edifício residencial, de 18 andares, no bairro de Holosiivskyi, em Kiev. Dois cidadãos do distrito de Dnipro estão também internados num hospital da capital e um outro recebeu assistência médica no local.
Um ataque com mísseis mais a sul, em Mykolaïv, matou uma pessoa e danificou pelo menos 20 edifícios residenciais, tendo sido registados alguns feridos, informou o presidente da câmara da cidade, Oleksandr Sienkevych.
"Há edifícios residenciais danificados. Cerca de 20 deles estão sem telhado. Os danos nas redes de abastecimento de gás e água já estão a ser reparados pelos trabalhadores dos serviços públicos. Há feridos. Uma pessoa foi hospitalizada. Outras foram socorridas no local", escreveu no Telegram, antes de acrescentar que o hospital está a ser utilizado para o socorro.
O chefe da Administração Militar Regional de Mykolaïv, Vitali Kim, disse através das redes sociais que a Rússia atacou a cidade com três drones e mísseis iranianos Shahed-136/131.A maior empresa privada de energia da Ucrânia, a
DTEK, disse que o distrito de Dniprovskyi ficou parcialmente sem
eletricidade devido à queda de destroços de um míssil russo que
danificou algumas linhas de energia.
Oleh Sinehubov, governador da região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, disse que os mísseis russos atingiram infraestruturas não residenciais na cidade de Kharkiv, o centro administrativo da região.
Este ataque russo ocorreu durante visita do Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, que teve de descer com o resto da delegação para o piso subterrâneo que serve de abrigo no hotel de Kiev onde está instalado.
c/ agências internacionais