Mundo
Lago Chade em risco de desaparecer e deixar milhões sem subsistência
O lago Chade está a secar, e a seca preocupa os líderes mundiais. O alerta foi dado por Mahamadou Issoufou, Presidente do Níger, e reforçado por outros líderes, durante a Cimeira do Clima em Paris.
Um dos planos de ação discutidos em Paris necessita de 14 mil milhões de dólares, num periodo de dez anos.
O Lago Chade, em tempos um dos maiores lagos do mundo, é partilhado pelo Níger, pelo Chade, pelos Camarões e pela Nigéria.
Desde sempre que a sua água foi usada para projetos de irrigação das populações à sua volta.
Nos últimos 25 anos diminuiu 90 por cento, devido tanto às alterações climáticas como às necessidades de água dos habitantes.

Os mapas foram desenhados a partir de uma série de imagens satélite. Entre 1963 e 2007, o lago encolheu para cerca da vigésima parte do seu tamanho original, de cerca de 25,000 km2 para 1,350 km2 (fonte: Scientific American, 2001).
Entre junho de 1966 e janeiro de 1973, a superfície do Lago Chade diminuiu de 22,772 km2 para 15,400 km2. Em 1982, a área do Lago estava estimada em cerca de 2,276 km2. Em fevereiro 1994, imagens captadas pelo Meteosat mediram apenas 1,756 km2.
A irrigação teve um impacto moderado no Lago entre 1953 e 1979. Mas entre 1984 e 1994, quadruplicou. Projetos de irrigação em grande escala construidos pelo Niger, pela Nigeria, pelos Camarões e pelo Chade, retiram atualmente água tanto do Lago como dos rios que o abastecem, o Chari e o Logone.
A poluição da água remanescente é outro factor de risco para populações animais e humanas.
A pastorícia tem contribuído também para a perda de vegetação rasteira e para a deflorestação. Factores que contribuem para um clima mais seco. Nos locais onde antes existia água, agora nascem campos cultivados.

Com as reservas de água diminuidas, ficam em risco de subsistência os 30 milhões de pessoas que vivem na região, e que se dedicam maioritariamente à pesca e à agricultura.
A região vive na instabilidade, com inúmeros ataques atribuidos ao grupo terrorista islâmico Boko Haram.
Com o crescimento da população e a escassez de recursos, os conflitos sobre pastagens também aumentam.
O Lago Chade, em tempos um dos maiores lagos do mundo, é partilhado pelo Níger, pelo Chade, pelos Camarões e pela Nigéria.
Desde sempre que a sua água foi usada para projetos de irrigação das populações à sua volta.
Nos últimos 25 anos diminuiu 90 por cento, devido tanto às alterações climáticas como às necessidades de água dos habitantes.
Os mapas foram desenhados a partir de uma série de imagens satélite. Entre 1963 e 2007, o lago encolheu para cerca da vigésima parte do seu tamanho original, de cerca de 25,000 km2 para 1,350 km2 (fonte: Scientific American, 2001).
Entre junho de 1966 e janeiro de 1973, a superfície do Lago Chade diminuiu de 22,772 km2 para 15,400 km2. Em 1982, a área do Lago estava estimada em cerca de 2,276 km2. Em fevereiro 1994, imagens captadas pelo Meteosat mediram apenas 1,756 km2.
A irrigação teve um impacto moderado no Lago entre 1953 e 1979. Mas entre 1984 e 1994, quadruplicou. Projetos de irrigação em grande escala construidos pelo Niger, pela Nigeria, pelos Camarões e pelo Chade, retiram atualmente água tanto do Lago como dos rios que o abastecem, o Chari e o Logone.
A poluição da água remanescente é outro factor de risco para populações animais e humanas.
A pastorícia tem contribuído também para a perda de vegetação rasteira e para a deflorestação. Factores que contribuem para um clima mais seco. Nos locais onde antes existia água, agora nascem campos cultivados.
Com as reservas de água diminuidas, ficam em risco de subsistência os 30 milhões de pessoas que vivem na região, e que se dedicam maioritariamente à pesca e à agricultura.
A região vive na instabilidade, com inúmeros ataques atribuidos ao grupo terrorista islâmico Boko Haram.
Com o crescimento da população e a escassez de recursos, os conflitos sobre pastagens também aumentam.