Mundo
Larry Summers, ex-secretário do Tesouro dos EUA, renuncia a cargo na OpenAI após e-mails de Epstein
O ex-secretário do Tesouro dos EUA, Larry Summers, renunciou ao conselho da OpenAI, alguns dias após o Congresso ter divulgado documentos que revelavam a sua relação próxima com o falecido criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein.
Após a divulgação de documentos por parte do Comité de Supervisão da Câmara dos EUA que revelavam uma correspondência contínua entre Larry Summers e Jeffrey Epstein, Summers anunciou na
segunda-feira que se afastaria de todos os compromissos públicos. Uma medida que, segundo o democrata, permitiria a reconstrução da confiança e a reparação das relações com as pessoas mais próximas. Larry Summers, um democrata, foi secretário do Tesouro do antigo presidente dos EUA, Bill Clinton, e diretor do Conselho Económico Nacional de Barack Obama
A Universidade de Harvard, onde Summers foi presidente e permanece como professor, anunciou a abertura de uma abertura de uma nova investigação sobre todas as pessoas mencionadas nos e-mails de Epstein, segundo um porta-voz da instituição, que não mencionou especificamente Summers.
Renuncia ao conselho da Open AI
"Larry decidiu renunciar ao conselho da OpenAI, e respeitamos sua
decisão. Agradecemos as suas muitas contribuições e a perspetiva que
trouxe ao Conselho", afirmou o conselho de administração da OpenAI em comunicado. Summers estava no cargo desde o final da 2023, após a demissão do CEO da fabricante do ChatGPT, Sam Altman.
A medida, noticiada pela primeira vez pela Axios, surge um depois de o Congresso dos EUA ter forçado a divulgação dos Arquivos de Epstein, que estão na posse do Departamento da Justiça.
Nos últimos dias, Donald Trump mudou de posição e ordenou o Departamento de Justiça dos EUA que investigasse os laços de Larry Summers e outros democratas com Epstein. A mudança de posição é uma tentativa do presidente dos EUA de desviar a atenção da sua própria relação com o criminoso sexual condenado. Trump ordenou que o Departamento de Justiça investigasse as ligações dos democratas com Epstein e rejeita ter qualquer ligação com os crimes do criminoso sexual
O escândalo Esptein tem impactado negativamente a imagem do presidente americano. De acordo com uma sondagem da Reuters/Ipsos desta semana, esta é uma das razões do declínio nos índices de aprovação de Donald Trump para um novo mínimo de 38 por cento. o conselho consultivo internacional do banco.
c/agências