Mundo
Liderança do Aurora Dourada isolada em prisão de alta segurança
Os líderes do Aurora Dourada vão aguardar julgamento na prisão de segurança máxima de Korydallos. Um desses detidos é Nikos Michaloliakos, o chefe máximo do partido grego de inspiração nazi, o outro Yiannis Lagos, um dos deputados eleitos para o Parlamento na Grécia. Aguardam julgamento sob acusação de dirigir uma organização criminosa. Outros quatro membros do partido acompanham o encarceramento dos seus chefes.
Após seis horas de audição, um juiz decidiu que estes dois dirigentes do Aurora Dourada fossem conduzidos a uma prisão de alta segurança em Atenas, onde aguardarão pelo julgamento por uma lista de crimes onde pontua a direção de organização criminosa.
São ainda consequências da investigação do Ministério Público aberta na ressaca do assassinato do rapper de esquerda Pavlos Fisas. Outros quatro membros do Aurora Dourada foram detidos na operação das autoridades que no passado fim-de-semana decapitou o movimento extremista de inspiração nazi.
Nikos Michaloliakos, que foi levado pela polícia no sábado, está acusado de “criação, direção e participação numa organização criminosa”. Michaloliakos alegou inocência e negou ser um nazi, dizendo-se antes vítima de um processo político. Uma linha de defesa que foi seguida pelos restantes deputados do Aurora Dourada.
As autoridades estarão no entanto na posse de uma série de registos telefónicos de comunicações efetuadas antes e depois do assassinato de Pavlos Fisas que comprovam a implicação de toda a estrutura do partido no homicídio, desde os operacionais ao líder máximo.
Extorsão, lavagem de dinheiro e contrabando
O Aurora Dourada terá recorrido às franjas da sociedade para assegurar a sua sobrevivência financeira. O partido neonazi grego está acusado de deitar mão das suas estruturas de rua (falanges, como revela um dos desertores) para extorquir dinheiro aos grupos mais desprotegidos: estrangeiros sem papéis, vendedores de rua ou negociantes com pequenos comércios.
Num decalque dos princípios da máfia, os operacionais do Aurora Dourada recolhem assim as suas verbas “em troca de proteção”.
À extorsão junta-se ainda a lavagem de dinheiro e o negócio do contrabando e venda de tabaco. Estes são elementos que contam do processo elaborado pela justiça grega contra as estruturas do partido neonazi, de acordo com um trabalho publicado esta quarta-feira pelo jornal espanhol El País.
Acrescenta-se ainda um outro elemento: para levar por diante estes meios de financiamento, o Aurora Dourada contava com a conivência da polícia e dos próprios serviços secretos gregos. O relatório redigido pelo Ministério Público desenha depois a estrutura do partido, num decalque da estrutura protagonizada por Adolf Hitler no partido nazi alemão.
São ainda consequências da investigação do Ministério Público aberta na ressaca do assassinato do rapper de esquerda Pavlos Fisas. Outros quatro membros do Aurora Dourada foram detidos na operação das autoridades que no passado fim-de-semana decapitou o movimento extremista de inspiração nazi.
Nikos Michaloliakos, que foi levado pela polícia no sábado, está acusado de “criação, direção e participação numa organização criminosa”. Michaloliakos alegou inocência e negou ser um nazi, dizendo-se antes vítima de um processo político. Uma linha de defesa que foi seguida pelos restantes deputados do Aurora Dourada.
As autoridades estarão no entanto na posse de uma série de registos telefónicos de comunicações efetuadas antes e depois do assassinato de Pavlos Fisas que comprovam a implicação de toda a estrutura do partido no homicídio, desde os operacionais ao líder máximo.
Extorsão, lavagem de dinheiro e contrabando
O Aurora Dourada terá recorrido às franjas da sociedade para assegurar a sua sobrevivência financeira. O partido neonazi grego está acusado de deitar mão das suas estruturas de rua (falanges, como revela um dos desertores) para extorquir dinheiro aos grupos mais desprotegidos: estrangeiros sem papéis, vendedores de rua ou negociantes com pequenos comércios.
Num decalque dos princípios da máfia, os operacionais do Aurora Dourada recolhem assim as suas verbas “em troca de proteção”.
À extorsão junta-se ainda a lavagem de dinheiro e o negócio do contrabando e venda de tabaco. Estes são elementos que contam do processo elaborado pela justiça grega contra as estruturas do partido neonazi, de acordo com um trabalho publicado esta quarta-feira pelo jornal espanhol El País.
Acrescenta-se ainda um outro elemento: para levar por diante estes meios de financiamento, o Aurora Dourada contava com a conivência da polícia e dos próprios serviços secretos gregos. O relatório redigido pelo Ministério Público desenha depois a estrutura do partido, num decalque da estrutura protagonizada por Adolf Hitler no partido nazi alemão.