Os líderes dos sete países mais industrializados (G7) e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reúnem-se esta terça-feira, por videoconferência, para discutir a situação na Ucrânia, um dia depois de Moscovo ter bombardeado várias regiões ucranianas, incluindo a zona de Kiev.
A reunião do G7 com Zelensky foi anunciada pela Alemanha, que assume este ano a presidência do grupo (no qual a União Europeia também está representada), com Berlim a divulgar na mesma ocasião que o chanceler alemão, Olaf Scholz, tinha expressado a sua solidariedade e dos outros Estados-membros do bloco ao líder ucraniano.
Também na segunda-feira, Zelensky avançou que tinha falado, com um caráter de urgência, com Scholz e com o homólogo francês, Emmanuel Macron.
"Discutimos o fortalecimento da nossa defesa aérea, a necessidade de uma reação europeia e internacional dura, bem como o aumento da pressão sobre a Rússia", disse Zelensky na rede social Twitter.
O G7 é constituído pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Esta vaga de bombardeamentos seguiu-se à destruição parcial, no sábado, da ponte Kerch, que liga a Rússia à Crimeia e que simboliza a anexação da península ucraniana por Moscovo, em 2014.
Os bombardeamentos russos foram condenados por vários aliados da Ucrânia, incluindo Portugal.
O presidente russo, Vladimir Putin, confirmou que ordenou os bombardeamentos na sequência da destruição parcial da ponte da Crimeia e prometeu “respostas severas” em caso de novos “ataques terroristas” contra a Rússia.