Líderes europeus prontos a "manter a pressão sobre a Rússia" e trabalhar para cimeira tripartida
Depois de terem sido informados pelo presidente norte-americano dos contornos da cimeira entre Trump e o homólogo russo, Vladimir Putin, os líderes europeus emitiram uma declaração conjunta este sábado, dizendo que “estão prontos a manter uma pressão sobre a Rússia” através de sanções. Dizem apoiar uma cimeira tripartida, com apoio europeu.
Thank you @POTUS for the update on discussions in Alaska.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) August 16, 2025
The EU is working closely with @ZelenskyyUA and the United States to reach a just and lasting peace.
Strong security guarantees that protect Ukrainian and European vital security interests are essential.
Acrescentou falando em plural dos parceiros europeus que “qualquer paz duradoura deve ser acompanhada de garantias de segurança inabaláveis. Nesse sentido, saúdo a disposição dos Estados Unidos em contribuir. Trabalharemos com eles e com todos os nossos parceiros na Coligação, com quem nos reuniremos em breve, para alcançar progressos concretos”.
“Também será essencial aprender todas as lições dos últimos 30 anos, em particular a propensão bem estabelecida da Rússia a não cumprir seus próprios compromissos”.
Réunion de coordination ce matin avec le Président Trump, le Président Zelensky et mes partenaires européens après la rencontre entre le Président Trump et le Président Poutine en Alaska.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) August 16, 2025
À l’issue de cette réunion, nous avons poursuivi les échanges avec mes homologues…
Uma reação que surge depois do encontro entre Trump e Putin no Alasca, esta sexta-feira, que terá sido “construtivo”, mas que acabou sem acordo e com poucos pormenores concretizados sobre os pontos em que os dois líderes teriam concordado.
Foi o primeiro encontro dos dois presidentes desde 2018 e que marcou o regresso de Vladimir Putin aos Estados Unidos, após dez anos de ausência, bem como a um grande palco diplomático, apesar de procurado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra, e de relações suspensas entre Washington e Moscovo a partir da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.