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Lua: futuro arquivo de memórias humanas
Há memórias de uma vida que podem criar livros, mas sabia que essas memórias também podem ir até à Lua? A Cosmic Kickstarter acredita que sim e quer eternizar as suas memórias.
Para, mais tarde, alguém recordar, parece ser o propósito do projecto MoonSpike ao querer colocar as nossas memórias digitalizadas, na Lua.
A ideia partiu de Chris Larmour e de Kristian von Bengston, dois co-fundadores do projecto, que conjuntamente com uma equipa de engenheiros aeroespaciais querem construir um foguetão para levar “memórias”, em formato digital até ao satélite natural da Terra.
As memórias, não são os cérebros, mas sim a vida pessoal e experiências vividas de cada um enquanto ser vivo na Terra.
Um documento de texto, sons ou mesmo vídeo podem fazer parte do lote de opções que os interessados em exportar memórias podem utilizar.
Uma memória de “preço”
Guardar memórias foi sempre um desígnio da humanidade.
Segundo alguns historiadores as primeiras memórias foram registadas com os primeiros hominídeos, quando retratavam as cenas de caça nas paredes.
Com a evolução surgiram memórias e registos em pedra, papiro, papel (livros), fotografia, vinil, banda magnética, entre outras, até chegar à digitalização.
Hoje em dia recorremos, habitualmente, aos bancos de dados digitais como as “canetas de memória” (pens), computadores ou telemóveis com cartões de memória, para registar o dia-a-dia. Isto para não falar nas redes sociais.
Mas, como todas as memórias, mesmo comprimidas e digitalizadas, estas ocupam espaço e têm o seu preço.
E colocar a vida na lua custa dinheiro.
Neste momento a empresa Cosmic Kickstarter está com uma campanha promocional e quem tiver interessado pode fazer uma reserva para enviar 1MB de “carga” digital pelo preço de 26,5 euros.
Os preços sobem para quem quiser aglutinar mais memória, por 110 euros, investidores podem ter até 2 MB e se isso não for suficiente, a empresa está disposta a receber até 500 MB de dados pela “módica quantia” de 6920 euros.
É tudo uma questão de peso, preço e medida.
Para além da verba que terá de ser paga para instalar as nossas memórias na pequena cápsula lunar, o projeto ainda precisa de financiamento - dinheiro que a equipa da Cosmic Kickstarter está a angariar. Para já, oferece toda a informação do que está a acontecer com os testes do foguete, seja algo de bom ou mau, e algumas recompensas como direito a blogs, chats e até a imagens extra, interação adicional e transmissões ao vivo.
Ainda falta muito para o projeto estar financiado a 100 por cento. No entanto, a campanha da Cosmic Kickstarter conseguiu até agora oito por cento dos 600 mil euros necessários.
Caso esteja interessado e quiser reservar um megabyte na lua, basta desembolsar no mínimo 26,5 euros ou então ajudar o projeto por três euros.
Um foguetão com muita memória
Colonizar a Lua primeiro com memórias e não com pessoas parece ser o propósito do projeto MoonSpike.
A ideia já passou da memória para a prática e o protótipo já existe.
Um foguetão de 23 metros e meio, com 22 toneladas vai levar pelo menos 1 MB de memórias digitais por pessoa na forma de fotos, vídeos e dados. O armazenador digital de nome Moonspike composto por titânio será a forma de armazenar e proteger os dados.
É para já o mais próximo parente avançado das atuais pen-drives de memória virtual.
O mundo na palma da mão
Ter uma vasta biblioteca de conteúdos, sejam quais forem, deixou de ser uma tarefa hercúlea, principalmente se tivermos à mão uma pendrive de um TeraBytes (1TB).
O online da RTP deixa aqui alguns exemplos do que já foi grande e agora cabe nas palmas das suas mãos:
A ideia partiu de Chris Larmour e de Kristian von Bengston, dois co-fundadores do projecto, que conjuntamente com uma equipa de engenheiros aeroespaciais querem construir um foguetão para levar “memórias”, em formato digital até ao satélite natural da Terra.
As memórias, não são os cérebros, mas sim a vida pessoal e experiências vividas de cada um enquanto ser vivo na Terra.
Um documento de texto, sons ou mesmo vídeo podem fazer parte do lote de opções que os interessados em exportar memórias podem utilizar.
Uma memória de “preço”
Guardar memórias foi sempre um desígnio da humanidade.
Segundo alguns historiadores as primeiras memórias foram registadas com os primeiros hominídeos, quando retratavam as cenas de caça nas paredes.
Com a evolução surgiram memórias e registos em pedra, papiro, papel (livros), fotografia, vinil, banda magnética, entre outras, até chegar à digitalização.
Hoje em dia recorremos, habitualmente, aos bancos de dados digitais como as “canetas de memória” (pens), computadores ou telemóveis com cartões de memória, para registar o dia-a-dia. Isto para não falar nas redes sociais.
Mas, como todas as memórias, mesmo comprimidas e digitalizadas, estas ocupam espaço e têm o seu preço.
E colocar a vida na lua custa dinheiro.
Neste momento a empresa Cosmic Kickstarter está com uma campanha promocional e quem tiver interessado pode fazer uma reserva para enviar 1MB de “carga” digital pelo preço de 26,5 euros.
Os preços sobem para quem quiser aglutinar mais memória, por 110 euros, investidores podem ter até 2 MB e se isso não for suficiente, a empresa está disposta a receber até 500 MB de dados pela “módica quantia” de 6920 euros.
É tudo uma questão de peso, preço e medida.
Para além da verba que terá de ser paga para instalar as nossas memórias na pequena cápsula lunar, o projeto ainda precisa de financiamento - dinheiro que a equipa da Cosmic Kickstarter está a angariar. Para já, oferece toda a informação do que está a acontecer com os testes do foguete, seja algo de bom ou mau, e algumas recompensas como direito a blogs, chats e até a imagens extra, interação adicional e transmissões ao vivo.
Dear backers and supporters - please help us with this survey - for next step move https://t.co/iqksIXjSEM @moonspike #survey #kickstarter
— Moonspike (@moonspikedotcom) 9 dezembro 2015
Ainda falta muito para o projeto estar financiado a 100 por cento. No entanto, a campanha da Cosmic Kickstarter conseguiu até agora oito por cento dos 600 mil euros necessários.
Caso esteja interessado e quiser reservar um megabyte na lua, basta desembolsar no mínimo 26,5 euros ou então ajudar o projeto por três euros.
Um foguetão com muita memória
Colonizar a Lua primeiro com memórias e não com pessoas parece ser o propósito do projeto MoonSpike.
A ideia já passou da memória para a prática e o protótipo já existe.
Um foguetão de 23 metros e meio, com 22 toneladas vai levar pelo menos 1 MB de memórias digitais por pessoa na forma de fotos, vídeos e dados. O armazenador digital de nome Moonspike composto por titânio será a forma de armazenar e proteger os dados.
É para já o mais próximo parente avançado das atuais pen-drives de memória virtual.
O mundo na palma da mão
Ter uma vasta biblioteca de conteúdos, sejam quais forem, deixou de ser uma tarefa hercúlea, principalmente se tivermos à mão uma pendrive de um TeraBytes (1TB).
O online da RTP deixa aqui alguns exemplos do que já foi grande e agora cabe nas palmas das suas mãos:
- Toda a discografia dos Beatles cabe em 16 GB na qualidade FLAC 24 bit/44.1 Khz, mas se preferir em MP3 a 320 Kbps bastam 644MB.
- Para os fãs da saga Star Wars, todos os filmes, incluindo o último, ainda por estrear, ocupariam cerca de 58.5 GB, em formato DVD.
- A Bíblia em Áudio Mp3, por exemplo, consiste em 66 livros, separados em Antigo Testamento e Novo Testamento (com 27 livros), e ocupa uns meros 3MB num ficheiro Winrar.
- O orçamento de Estado português, de 2014, visto ainda não existir o deste ano, tem 1118 páginas e ocupa em formato PDF 6,73MB.
