De acordo com a nota dos serviços de saúde, desde 1998 só foi detectado um caso de meningococcémia-serogrupo B no território, pelo que o plano local de vacinação não inclui vacinas para meningococo, logo, a população de Macau não tem imunidade contra a meningite epidémica.

Apesar das próprias autoridades do continente chinês considerarem a doença "controlável" os serviços de saúde macaenses alertam para a necessidade de reforçar os cuidados contra as doenças transmissíveis pela via aérea, mantendo um sistema de ventilação adequado nos recintos fechados e evitando estabelecimentos densamente frequentados.

Dieta equilibrada, exercício físico, evitar fumar e lavar as mãos com frequência são também conselhos dos Serviços de Saúde de Macau, que apelam ainda à população para evitar deslocações às zonas afectadas pela meningite epidémica.

Os sintomas da doença incluem ataques de febre repentina, fortes dores de cabeça, náuseas e vómitos.

A doença, que afecta a medula espinal e o cérebro, é transmitida por contacto directo, mas não é tão contagiosa como doenças como a gripe.

O surto está a afectar quase todas as 31 regiões chinesas, excepto a província costeira Fujian, a ilha de Hainan e a região do Tibete.

A província de Anhui é a que regista maior número de casos, com 62 doentes e seis mortes, incluindo cinco crianças em idade escolar.

O tipo de bactéria que está a provocar o surto de meningite é pertence ao grupo C, considerado o mais ameaçador, enquanto a maior parte dos casos da doença registados no passado na China são do grupo A.

Entre 2001 e 2004, o número de casos anuais de meningite variou entre os 2.250 e os 2.698.