Maduro classifica China como "primeira potência militar do planeta"

O Presidente da Venezuela afirmou que a China é atualmente "a primeira potência militar do planeta" e felicitou Xi Jinping e o povo chinês pela parada do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Lusa /

Na quarta-feira, Nicolás Maduro elogiou o desfile militar realizado horas antes em Pequim e descreveu a China como uma "potência irmã, amiga, sem visão imperialista, colonialista nem escravocrata".

"A China é a primeira potência económica, comercial e tecnológica", acrescentou, durante um ato transmitido pela televisão estatal venezuelana VTV.

A cerimónia incluiu a inauguração de um monumento em Caracas "à memória dos milhões de homens e mulheres da República Popular da China que, há 80 anos, derrotaram com indomável patriotismo as forças imperialistas invasoras", segundo a inscrição na placa.

Maduro apelou ao estudo da "epopeia do povo chinês e dos povos da Ásia", perante a invasão do "império belicista japonês, fascista e criminoso", e afirmou que a vitória chinesa foi também uma vitória para a Venezuela.

O embaixador chinês em Caracas, Lan Hu, agradeceu a construção do monumento, considerando-o um reflexo da "profunda amizade" entre os dois países, que assinalam 51 anos de relações diplomáticas.

A Segunda Guerra Mundial decorreu paralelamente à invasão japonesa da China (1931-1945) e à guerra civil entre nacionalistas e comunistas (1927-1949), interrompida temporariamente para combater o exército nipónico. Segundo Pequim, a ocupação japonesa causou mais de 35 milhões de mortos.

A capital chinesa parou na quarta-feira para um desfile militar que exibiu o poderio do Exército de Libertação Popular, num evento onde o líder Xi Jinping, flanqueado pelo presidentes russos Vladimir Putin e norte-coreano Kim Jong-un, declarou que o "grande rejuvenescimento" da China "é imparável".

 

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