Mais de 2.000 pessoas nas cerimónias fúnebres do cantor Ildo Lobo
Mais de 2.000 pessoas marcaram hoje presença nas cerimónias fúnebres do cantor e compositor cabo-verdiano Ildo Lobo, na Cidade da Praia, capital de Cabo Verde.
Ildo Lobo, uma das vozes maiores da música cabo-verdiana, morreu hoje de manhã vítima de um ataque cardíaco, disse à Lusa uma fonte familiar.
No funeral do artista estiveram presentes familiares, membros do Governo cabo-verdiano, vários nomes ligados à cultura do arquipélago bem como cidadãos anónimos, unidos para prestar a última homenagem ao artista.
Pouco depois das 16:00 de Cabo Verde (18:00 em Lisboa) tiveram início as cerimónias, no edifício municipal da Praia, onde o corpo esteve em câmara ardente.
Presentes, entre outras figuras da cultura, política e sociedade cabo-verdiana, estiveram o Presidente da República, Pedro Pires, o presidente da Assembleia Nacional, Aristides Lima, o primeiro-ministro, José Maria Neves, e o presidente da autarquia da Praia, Felisberto Vieira.
O ministro da Cultura, Manuel Veiga, anunciou - numa intervenção no decorrer do acto - a intenção do Governo de atribuir o nome de Ildo Lobo ao Palácio da Cultura da Praia.
Após a homenagem, a urna foi levada para a igreja matriz da cidade ao som de uma das muitas mornas que Ildo Lobo interpretou durante a sua carreira.
Na última homenagem a Ildo Lobo estiveram também vários dos antigos companheiros do grupo Os Tubarões, onde o artista iniciou a sua longa carreira de 30 anos, como Zeca Couto e Jorge Lima, e boa parte dos artistas residentes na Praia, como Kaka Barbosa, Betu, Albertino ou Bino Branco.
A morte do cantor cabo-verdiano, que se preparava para lançar o seu terceiro álbum de originais, levantou uma onda de consternação no país.