Mundo
Mais de 400 migrantes estão à deriva
Mais de 400 pessoas estão naufragadas depois de mais uma tragédia no mar Mediterrâneo. Já foram confirmadas 29 mortes e só 150 pessoas se conseguiram salvar.
Cerca de 600 pessoas faziam a travessia do mar Mediterrâneo entre a Rosetta, na costa Norte do Egipto, e a Europa, quando naufragou a embarcação onde seguiam.
Segundo os primeiros balanços, pelo menos 29 pessoas morreram e 150 conseguiram ser resgatadas por equipas de salvamento que seguiam em várias embarcações, entre elas uma embarcação do exército, confirmou ao El Mundo o porta-voz da região - Ahmed al Loz.
“Um barco de imigração ilegal, onde seguiam cerca de 600 pessoas, virou na costa de Kafr al Sheij, sendo a maior operação de imigração ilegal realizada nesta zona até à data”, frisou al Loz.
Deste local partem pequenas e médias embarcações com destino a Itália levando a bordo tanto cidadãos egípcios como de outros países africanos, principalmente do Sudão e da Somália.
Segundo a mesma fonte, 155 pessoas foram resgatadas com vida e transportadas para o hospital público da localidade de Rashid, enquanto a operação de buscas continuou.
Entre os mortos estão 18 homens, 10 mulheres e uma criança. Um funcionário de segurança de Beheira relatou à Reuters que o barco se inundou porque transportava um número de pessoas muito superior à sua capacidade, sendo que virou e os tripulantes caíram à água.
No passado mês de Junho, a guarda fronteiriça egípcia deteve 808 pessoas que facilitavam a emigração ilegal desde a costa mediterrânica até à Europa, em nove dias.
Segundo o Alto Comissariado da ONU para os refugiados, só em 2016 já chegaram à Europa mais de 300 mil imigrantes e refugiados pela travessia do mar Mediterrâneo. Desde Janeiro já mais de 3200 pessoas perderam a vida no Mediterrâneo e mais de 10 mil pessoas morreram desde 2014 enquanto tentavam alcançar a costa europeia.
Esta terça-feira a ONU já advertiu que 2016 poderá tornar-se o ano mais mortífero até à data.
Esta tragédia vem confirmar que a “rota egípcia” voltou a ter protagonismo na rota dos migrantes, depois do presidente da Agência Europeia da Gestão de Fronteiras (Frontex), Fabrice Leggeri, já ter afirmado que o Egíptio se está a tornar cada vez mais num país de saída.
Segundo os primeiros balanços, pelo menos 29 pessoas morreram e 150 conseguiram ser resgatadas por equipas de salvamento que seguiam em várias embarcações, entre elas uma embarcação do exército, confirmou ao El Mundo o porta-voz da região - Ahmed al Loz.
“Um barco de imigração ilegal, onde seguiam cerca de 600 pessoas, virou na costa de Kafr al Sheij, sendo a maior operação de imigração ilegal realizada nesta zona até à data”, frisou al Loz.
Deste local partem pequenas e médias embarcações com destino a Itália levando a bordo tanto cidadãos egípcios como de outros países africanos, principalmente do Sudão e da Somália.
Segundo a mesma fonte, 155 pessoas foram resgatadas com vida e transportadas para o hospital público da localidade de Rashid, enquanto a operação de buscas continuou.
Entre os mortos estão 18 homens, 10 mulheres e uma criança. Um funcionário de segurança de Beheira relatou à Reuters que o barco se inundou porque transportava um número de pessoas muito superior à sua capacidade, sendo que virou e os tripulantes caíram à água.
No passado mês de Junho, a guarda fronteiriça egípcia deteve 808 pessoas que facilitavam a emigração ilegal desde a costa mediterrânica até à Europa, em nove dias.
Segundo o Alto Comissariado da ONU para os refugiados, só em 2016 já chegaram à Europa mais de 300 mil imigrantes e refugiados pela travessia do mar Mediterrâneo. Desde Janeiro já mais de 3200 pessoas perderam a vida no Mediterrâneo e mais de 10 mil pessoas morreram desde 2014 enquanto tentavam alcançar a costa europeia.
Esta terça-feira a ONU já advertiu que 2016 poderá tornar-se o ano mais mortífero até à data.
Esta tragédia vem confirmar que a “rota egípcia” voltou a ter protagonismo na rota dos migrantes, depois do presidente da Agência Europeia da Gestão de Fronteiras (Frontex), Fabrice Leggeri, já ter afirmado que o Egíptio se está a tornar cada vez mais num país de saída.