Mali. Paramilitares russos no terreno e uma nova onda de deslocados

Catarina Miranda - RTP /
O Mali enfrenta desde 2012 uma profunda crise de segurança alimentada pela violência extremista vulgarmente atribuída aos afiliados da Al-Qaeda e a grupos criminosos locais.
Em 2020 quando os militares malianos chegaram ao poder, através de golpe de Estado, romperam com a antiga potência colonial, a França, e voltaram-se militar e politicamente para a Rússia.
Impuseram severas restrições às liberdades, silenciando a oposição e as vozes dissidentes através de medidas coercivas, processos judiciais e dissolução de organizações, alegando a necessidade de unidade face aos inúmeros desafios.
O coronel Alpha Yaya Sangaré está preso desde março de 2024 por ter publicado "Mali: O Desafio do Terrorismo em África"
No livro, Sangaré cita relatórios de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos que documentam a violência do exército durante operações antiterroristas.
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