Os Estados Unidos condenaram as manobras “perigosas” de um helicóptero da marinha chinesa que voou a menos de três metros de distância de um avião de patrulha filipino, na terça-feira, numa área disputada do Mar do Sul da China. A Guarda Costeira das Filipas acusou Pequim de “comportamento perigoso”.
Um avião de patrulha filipino, que transportava um grupo de jornalistas, sobrevoava a disputada zona do recife de Scarborough quando foi abordado por um helicóptero da marinha chinesa. O avião voava 213 metros acima da água, numa missão para observar os navios chineses em redor do recife – uma área disputada pela China e pelas Filipinas.
O helicóptero chinês realizou uma "manobra perigosa" que "representou um sério risco para o piloto e para os passageiros" do avião, denunciou a guarda costeira filipina, segundo a qual a aeronave se aproximou a "três metros".
O porta-voz da Guarda Costeira das Filipinas, Jay Tarriela, disse aos jornalistas que esta foi a primeira vez que um helicóptero da Marinha do Exército de Libertação Popular foi utilizado desta forma contra uma aeronave de patrulha filipina.
"Menos de dez pés (três metros). É muito perigoso. Pode afetar a estabilidade do avião", disse Tarriela.
A embaixadora dos Estados Unidos também condenou as manobras “perigosas” do helicóptero chinês.
Numa publicação na rede social X, a embaixadora Mary Kay Carlson também pediu à China que “se abstenha de ações coercitivas e resolva as suas diferenças pacificamente, de acordo com o direito internacional”.
China acusa Filipinas de "violarem soberania"
A China, por sua vez, diz ter “expulsado” o avião filipino do "espaço aéreo territorial da China", acusando Manila de ter "violado seriamente a soberania da China".
Tian Junli, porta-voz do Comando do Teatro Sul da China e coronel da força aérea chinesa, disse que o avião filipino "entrou ilegalmente no espaço aéreo sobre a Ilha Huangyan", o nome chinês para o recife.
Segundo o mesmo, as unidades navais e aéreas foram mobilizadas para "investigar, monitorizar, alertar e expulsar o avião de acordo com a lei".
O recife de Scarborough tem sido controlado pela China desde 2012, apesar de estar localizado dentro da zona económica exclusiva das Filipinas.
O incidente desta terça-feira ocorreu após um outro que ocorreu na semana passada, no Mar do Sul da China, entre um jato de reconhecimento militar australiano P-8 e caças do Exército de Libertação Popular. A Austrália disse que os jatos chineses dispararam sinalizadores a menos de 30 metros de sua aeronave.
Em resposta, a China acusou a Austrália de "violar" a sua soberania.
O helicóptero chinês realizou uma "manobra perigosa" que "representou um sério risco para o piloto e para os passageiros" do avião, denunciou a guarda costeira filipina, segundo a qual a aeronave se aproximou a "três metros".
O porta-voz da Guarda Costeira das Filipinas, Jay Tarriela, disse aos jornalistas que esta foi a primeira vez que um helicóptero da Marinha do Exército de Libertação Popular foi utilizado desta forma contra uma aeronave de patrulha filipina.
"Menos de dez pés (três metros). É muito perigoso. Pode afetar a estabilidade do avião", disse Tarriela.
A embaixadora dos Estados Unidos também condenou as manobras “perigosas” do helicóptero chinês.
Numa publicação na rede social X, a embaixadora Mary Kay Carlson também pediu à China que “se abstenha de ações coercitivas e resolva as suas diferenças pacificamente, de acordo com o direito internacional”.
China acusa Filipinas de "violarem soberania"
A China, por sua vez, diz ter “expulsado” o avião filipino do "espaço aéreo territorial da China", acusando Manila de ter "violado seriamente a soberania da China".
Tian Junli, porta-voz do Comando do Teatro Sul da China e coronel da força aérea chinesa, disse que o avião filipino "entrou ilegalmente no espaço aéreo sobre a Ilha Huangyan", o nome chinês para o recife.
Segundo o mesmo, as unidades navais e aéreas foram mobilizadas para "investigar, monitorizar, alertar e expulsar o avião de acordo com a lei".
O recife de Scarborough tem sido controlado pela China desde 2012, apesar de estar localizado dentro da zona económica exclusiva das Filipinas.
O incidente desta terça-feira ocorreu após um outro que ocorreu na semana passada, no Mar do Sul da China, entre um jato de reconhecimento militar australiano P-8 e caças do Exército de Libertação Popular. A Austrália disse que os jatos chineses dispararam sinalizadores a menos de 30 metros de sua aeronave.
Em resposta, a China acusou a Austrália de "violar" a sua soberania.