Mundo
Guerra no Médio Oriente
Mar Vermelho. EUA intercetam míssil lançado por Houthis contra navio de guerra
Os rebeldes Houthis confirmaram ter lançado, na noite de terça-feira, mísseis contra um navio de guerra dos Estados Unidos no Mar Vermelho. As forças norte-americanas já tinham anunciado, horas antes, que tinham abatido um míssil vindo do Iémen.
O porta-voz militar dos Houthis, Yehya Sarea, escreveu na rede social X que tinham sido lançados “vários mísseis navais (...) contra o contratorpedeiro norte-americano USS Gravely, no Mar Vermelho". O dirigente do grupo rebelde apoiado pelo Irão defendeu que o ataque "se enquadra no quadro do legítimo direito de autodefesa" contra os bombardeamentos dos Estados Unidos e do Reino Unido a posições dos Houthis no Iémen.
O ataque ocorreu na noite de terça-feira, por volta das 23h30 locais, e pouco depois o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) declarou que abateu um míssil anti-navio lançado pelos rebeldes sobre o Mar Vermelho.
O USS Gravely, um contratorpedeiro de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, intercetou o míssil. E de acordo com as forças norte-americanas “não foram registados feridos ou danos”.
Os Houthis, que controlam grande parte do território iemenita, realizaram mais de 35 ataques a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden desde 19 de novembro, segundo o Pentágono, numa tentativa de perturbar o tráfego marítimo nesta área essencial para o comércio internacional. Este grupo de rebeldes já confirmou ter o objetivo de impedir que navios associados a Israel naveguem ao largo da costa do Iémen, “em solidariedade” com os palestinianos na Faixa de Gaza.
Na sexta-feira, os EUA repeliram um ataque semelhante, também atribuído aos Houthis. Neste caso, o comando norte-americano disse que o míssil anti-navio abatido representava uma "ameaça iminente" para navios norte-americanos mercantes e de guerra na região.
A tensão naquela zona marítima fez com que as principais linhas de navegação do mundo ajustassem as rotas para evitar passarem pelo local, por onde transitam oito por cento do comércio mundial de cereais, 12 por cento do comércio de petróleo e oito por cento do comércio internacional de gás natural liquefeito.
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, enviaram navios de guerra para o Mar Vermelho e têm realizado vários ataques, nas últimas semanas, contra posições rebeldes, por vezes em conjunto com o Reino Unido. Por sua vez, os Houthis repetiram na quarta-feira que continuariam os ataques até ao fim da guerra em Gaza.
O ataque ocorreu na noite de terça-feira, por volta das 23h30 locais, e pouco depois o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) declarou que abateu um míssil anti-navio lançado pelos rebeldes sobre o Mar Vermelho.
O USS Gravely, um contratorpedeiro de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, intercetou o míssil. E de acordo com as forças norte-americanas “não foram registados feridos ou danos”.
Os Houthis, que controlam grande parte do território iemenita, realizaram mais de 35 ataques a navios no Mar Vermelho e no Golfo de Aden desde 19 de novembro, segundo o Pentágono, numa tentativa de perturbar o tráfego marítimo nesta área essencial para o comércio internacional. Este grupo de rebeldes já confirmou ter o objetivo de impedir que navios associados a Israel naveguem ao largo da costa do Iémen, “em solidariedade” com os palestinianos na Faixa de Gaza.
Na sexta-feira, os EUA repeliram um ataque semelhante, também atribuído aos Houthis. Neste caso, o comando norte-americano disse que o míssil anti-navio abatido representava uma "ameaça iminente" para navios norte-americanos mercantes e de guerra na região.
A tensão naquela zona marítima fez com que as principais linhas de navegação do mundo ajustassem as rotas para evitar passarem pelo local, por onde transitam oito por cento do comércio mundial de cereais, 12 por cento do comércio de petróleo e oito por cento do comércio internacional de gás natural liquefeito.
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, enviaram navios de guerra para o Mar Vermelho e têm realizado vários ataques, nas últimas semanas, contra posições rebeldes, por vezes em conjunto com o Reino Unido. Por sua vez, os Houthis repetiram na quarta-feira que continuariam os ataques até ao fim da guerra em Gaza.
“Todos os navios de guerra norte-americanos e britânicos no Mar Vermelho e no Mar Arábico que participem na agressão contra o nosso país (…) serão alvos como parte do direito à autodefesa”, garantiram.
c/ agências