Mahmoud Issa - Reuters
Nas últimas horas, os ataques israelitas fizeram mais 16 vítimas mortais, adiantou esta sexta-feira a Defesa Civil de Gaza. Apesar dos camiões com ajuda humanitária, comida e medicamentos, terem começado a chegar, a organização Médicos Sem Fronteiras diz que a situação está cada vez mais difícil.
O líder da Organização Mundial da Saúde apela, por seu turno, a Israel para que tenha "misericórdia" de Gaza. Tedros Adhanom insta Telavive a acabar com a guerra e a "destruição sistemática" do sistema de saúde do território palestiniano.Segundo a Organização Mundial da Saúde, praticamente toda a população de Gaza corre risco de morte iminente.
Num discurso em Genebra, perante a Assembleia Mundial da Saúde, o responsável pela OMS disse que a guerra não vai trazer uma solução duradoura para o conflito. E lembrou que "é injusto transformar alimentos e equipamento médico em armas".
Na noite de quinta-feira, o primeiro-ministro israelita falou pela primeira vez sobre os incidentes desta semana com diplomatas internacionais, que foram alvejados por forças do Estado hebraico na Cisjordânia. Benjamin Netanyahu não pediu desculpa. Disse apenas que os acidentes acontecem e referiu que Israel não ataca deliberadamente a população civil.