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COVID-19
Médico da Casa Branca afirma que Trump já não corre risco de infetar terceiros
O médico da Casa Branca garantiu que Donald Trump já não apresenta risco de transmissão do novo coronavírus, apesar de não ter adiantado se o Presidente norte-americano testou negativo para a Covid-19, dez dias depois de ter começado a apresentar sintomas da doença.
“Estou feliz por informar que, além de o Presidente cumprir os critérios do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças para terminar o isolamento de forma segura, a amostra recolhida esta manhã demonstra, pelos padrões reconhecidos, que ele já não apresenta risco de transmissão a outras pessoas”, escreveu o médico Sean Conley na atualização ao estado de saúde de Trump.
“Agora no décimo dia desde o aparecimento de sintomas, sem febre há bem mais de 24 horas e com todos os sintomas melhorados, testes avançados de diagnóstico adquiridos [pela Casa Branca] revelam que já não existe uma replicação ativa do vírus”, assegura o especialista.
Conley refere ainda que a “carga viral” do Presidente tem vindo a baixar ao longo dos dias e que irá continuar a monitorizá-lo enquanto “regressa a uma agenda ativa”.
A atualização por parte do médico chegou horas depois de o Presidente se ter dirigido, a partir da Casa Branca, a uma multidão - entre a qual se viam máscaras mas nenhum distanciamento - para dizer que se sentia “ótimo” e que já não estava a tomar qualquer medicação para a Covid-19.
Agora que, alegadamente, não corre risco de transmissão, o Presidente planeia ir na segunda-feira à Flórida para participar num comício, visitando depois a Pensilvânia e o Iowa.
O rival democrata Joe Biden veio já criticar as intenções de Trump quanto à participação em comícios, considerando também “imprudente” a atitude da Casa Branca ao ser demasiado relaxada quanto ao uso de máscara.
Em campanha na Pensilvânia, o rival do Presidente assinalou o elevado número de mortes por Covid-19 nos Estados Unidos. “Perdemos entre 700 a mil pessoas por dia”, frisou, contestando a atitude descontraída de Trump quanto às vítimas mortais da pandemia.
A pouco mais de três semanas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o país continua a ser o mais afetado pela pandemia do novo coronavírus. Até agora, um total de 7,7 milhões de pessoas já foram contagiadas nos EUA, das quais 3,4 milhões foram, entretanto, dadas como recuperadas. O número de vítimas mortais fixa-se agora em 214 mil.
“Agora no décimo dia desde o aparecimento de sintomas, sem febre há bem mais de 24 horas e com todos os sintomas melhorados, testes avançados de diagnóstico adquiridos [pela Casa Branca] revelam que já não existe uma replicação ativa do vírus”, assegura o especialista.
Conley refere ainda que a “carga viral” do Presidente tem vindo a baixar ao longo dos dias e que irá continuar a monitorizá-lo enquanto “regressa a uma agenda ativa”.
Trump no longer needs to isolate, his doctor says pic.twitter.com/lQQ6KRANle
— David S. Joachim (@davidjoachim) October 11, 2020
A atualização por parte do médico chegou horas depois de o Presidente se ter dirigido, a partir da Casa Branca, a uma multidão - entre a qual se viam máscaras mas nenhum distanciamento - para dizer que se sentia “ótimo” e que já não estava a tomar qualquer medicação para a Covid-19.
Agora que, alegadamente, não corre risco de transmissão, o Presidente planeia ir na segunda-feira à Flórida para participar num comício, visitando depois a Pensilvânia e o Iowa.
O rival democrata Joe Biden veio já criticar as intenções de Trump quanto à participação em comícios, considerando também “imprudente” a atitude da Casa Branca ao ser demasiado relaxada quanto ao uso de máscara.
Em campanha na Pensilvânia, o rival do Presidente assinalou o elevado número de mortes por Covid-19 nos Estados Unidos. “Perdemos entre 700 a mil pessoas por dia”, frisou, contestando a atitude descontraída de Trump quanto às vítimas mortais da pandemia.
Donald Trump começou a apresentar sintomas da Covid-19 há dez dias, tendo dado entrada no hospital militar Walter Reed um dia depois.
Enquanto se encontrava na suíte presidencial do hospital, foi submetido a tratamentos experimentais e foi-lhe administrada dexametasona, medicamento corticosteroide que tem sido usado apenas em pessoas em estado crítico devido à Covid-19.
A pouco mais de três semanas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o país continua a ser o mais afetado pela pandemia do novo coronavírus. Até agora, um total de 7,7 milhões de pessoas já foram contagiadas nos EUA, das quais 3,4 milhões foram, entretanto, dadas como recuperadas. O número de vítimas mortais fixa-se agora em 214 mil.