O sismo de magnitude 7,1 que atingiu o México esta terça-feira provocou pelo menos 286 mortos, revela o responsável da Proteção Civil mexicana.
#Actualización ⚡️: Al momento se reportan *286* fallecidos:#CDMX: 148#Morelos: 73#Puebla: 45#Edoméx: 13#Guerrero: 6#Oaxaca: 1
— Luis Felipe Puente (@LUISFELIPE_P) 22 September 2017
As autoridades prosseguem no esforço de encontrar sobreviventes debaixo dos escombros, mas passados três dias, a esperança vai começando a ser menor.
O secretário da Administração mexicano, Miguel Osorio Chong, disse que as operações de busca "não vão parar até se conseguir a localização e o resgate" dos desaparecidos, que "muito possivelmente estão entre os escombros" dos muitos edifícios que colapsaram devido ao sismo.
A Marinha mexicana desmentiu, entretanto, a presença de uma menina com vida sob os escombros de uma escola na Cidade do México, depois de as operações para a resgatar terem emocionado o país e o mundo.
Todas as crianças foram já resgatadas, referiu o porta-voz da Marinha e só falta recuperar um homem adulto. Entre as crianças, 11 foram salvas vivas, e 19, incluindo seis adultos, foram recuperadas sem vida.
¡Mientras haya indicios de vida, los trabajos de búsqueda y rescate NO pararán! 🇲🇽⛑ #FuerzaMéxico pic.twitter.com/u7thYED0yi
— Luis Felipe Puente (@LUISFELIPE_P) 22 September 2017
O epicentro do sismo, de magnitude 7,1 na escala de Richter, que ocorreu na terça-feira às 13h14 (19h14 em Lisboa), foi registado na fronteira do Estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilómetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano (USGS).
O terramoto ocorreu depois de, no passado dia 7, um sismo de magnitude 8,2 - o mais forte desde 1932 -, ter causado 98 mortos no sul do país.
O abalo de terça-feira, que causou o pânico na população, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de terramoto em todo o país.