Com epicentro a 27.000 metros de profundidade, na junção de quatro placas tectónicas sob o Oceano Pacífico, e uma magnitude de 8,3 na escala de Richter, o sismo, seguido de várias réplicas com menor intensidade, foi registado a meia distância entre a península russa de Kamchatka e Hokkaido, a mais setentrional das ilhas nipónicas, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos.

Aproximadamente 10.000 residentes nas Curilhas foram retirados para local seguro, por ordem do ministério para as Situações de Emergência russo, que receava maremotos com três metros.

As autoridades japonesas temiam vagas até dois metros na costa nordeste, onde cerca de 87.000 residentes também foram retirados.

Mas só Hokkaido e a vizinha ilha de Honshu foram atingidas por pequenas ondas com 10 a 40 centímetros, segundo a agência meteorológica japonesa.

No Alasca, as autoridades norte-americanas reportaram ondas de 20 centímetros.

Estiveram ainda de prevenção Taiwan, as ilhas Marshall, as Marianas, Guam, Midway e Wake, no Pacífico.

O alerta de tsunami foi levantado às 14:30 (de Lisboa) e substituído por um simples "aviso de vigilância" que se estende do norte do Estado norte-americano de Washington às ilhas Salomão, passando pelo Canadá, Vietname e Indonésia.