Um diplomata português, Frederico Nascimento, estava entre a delegação de embaixadores que foi alvo de disparos do exército israelita no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia. Bruxelas pediu a Israel que investigue o ataque à delegação de diplomatas.
As autoridades palestinianas garantem que o grupo de diplomatas que foi alvo dos disparos estava em missão oficial para um retrato da situação humanitária da cidade da Cisjordânia ocupada.
O Ministério português dos Negócios Estrangeiros confirmou que na delegação estava o chefe de missão diplomática, Frederico Nascimento, que se encontra a salvo.
Kaja Kallas, alta representante da UE para política externa, diz a partir de Bruxelas que qualquer ameaça contra a vida de diplomatas é "inaceitável".
Entretanto, em comunicado, o exército israelita diz ter feito tiros de aviso contra a delegação porque os diplomatas se desviaram do itinerário previamente aprovado para a visita organizada pela Autoridade Palestiniana.
O exército israelita garante que os diplomatas estavam numa zona onde não tinham autorização para estar, tendo os soldados israelitas efetuado disparos para os avisar disso mesmo.
No comunicado, o exército de Israel lamenta qualquer desentendimento que possa ter surgido por causa dos disparos e anuncia que em breve terá lugar uma reunião com os diplomatas presentes nesta delegação.