Considerado um "incidente cibernético", o ataque informático foi detetado pela primeira vez na semana passada e suspendeu alguns dos "serviços baseados na Internet" do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá. Na última madrugada, as autoridades canadianas ainda estavam a trabalhar para repor os serviços online do ministério, apelando à "consciencialização e proteção" contra potenciais ataques hackers russos.
“As nossas equipas de segurança e resposta a ameaças estão a trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, para identificar vazamentos e alertar possíveis vítimas na infraestrutura crítica do Governo e do Canadá. A Equipa de Resposta a Incidentes oferece aconselhamento e suporte para conter a ameaça e mitigar qualquer dano potencial”, garantiu, na altura, o Centro Canadiano de Segurança Cibernética.
Num comunicado, enviado esta terça-feira, o Conselho do Tesouro do Canadá assegurou que nenhum “serviço crítico para os canadianos” foi afetado pelo ataque ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
"Neste momento, não há indicação de que quaisquer outros departamentos do Governo tenham sido impactados por este incidente", pode ler-se.
O porta-voz do Conselho do Tesouro, Alain Belle-Isle, afirmou à CNN não saber quem estaria por trás deste ataque hacker, mas assegurou que está em curso uma investigação para apurar responsabilidades.
"Estamos constantemente a rever as medidas para proteger os canadianos e as nossas infraestruturas críticas contra ameaças eletrónicas, hackers e espionagem cibernética", explicou Belle-Isle.
Ao mesmo tempo, as autoridades canadianas estão a apelar à população que se mantenha atenta a potenciais ameaças informáticas.
“Encorajamos todos os parceiros governamentais e não-governamentais a usar as melhores práticas de segurança cibernética", realça o comunicado.
Ataque russo?
Dois dias antes do ataque informático ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Centro Canadiano de Segurança Cibernética alertou para a existência de um malware que estava a ser usado para atacar organizações ucranianas.
Ainda na semana passada, depois de detetado o ataque informático, a agência de inteligência do Canadá aconselhou os operadores de infraestruturas críticas a "reforçar a sua conscientização e proteção contra ameaças cibernéticas patrocinadas pelo Estado russo", ecoando com os apelos das agências norte-americanas e britânicas, que se têm preparado para possíveis atividades cibernéticas de retaliação da Rússia numa altura em que aumentam as tensões com a Ucrânia.
Não se sabe ao certo se o ataque hacker foi de responsabilidade russa, mas surge dias após o Canadá ter expressado apoio à Ucrânia.
"Dado que esta investigação está ainda a decorrer, não podemos adiantar mais detalhes específicos por razões operacionais", disse Belle-Isle.
No final da semana passada, vários sites governamentais ucranianos foram atacados e receberam mensagens ameaçadoras. Serhiy Demedyuk, vice-secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, deu a entender que estariam envolvidos nesses ataques a Rússia e a Bielorrússia. Com a escalada de tensão entre os governos russo e ucraniano, vários Estados ocidentais manifestaram apoio à Ucrânia, nomeadamente o Canadá, os Estados Unidos e o Reino Unido.
"Estamos constantemente a rever as medidas para proteger os canadianos e as nossas infraestruturas críticas contra ameaças eletrónicas, hackers e espionagem cibernética", explicou Belle-Isle.
Ao mesmo tempo, as autoridades canadianas estão a apelar à população que se mantenha atenta a potenciais ameaças informáticas.
“Encorajamos todos os parceiros governamentais e não-governamentais a usar as melhores práticas de segurança cibernética", realça o comunicado.
Ataque russo?
Dois dias antes do ataque informático ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Centro Canadiano de Segurança Cibernética alertou para a existência de um malware que estava a ser usado para atacar organizações ucranianas.
Ainda na semana passada, depois de detetado o ataque informático, a agência de inteligência do Canadá aconselhou os operadores de infraestruturas críticas a "reforçar a sua conscientização e proteção contra ameaças cibernéticas patrocinadas pelo Estado russo", ecoando com os apelos das agências norte-americanas e britânicas, que se têm preparado para possíveis atividades cibernéticas de retaliação da Rússia numa altura em que aumentam as tensões com a Ucrânia.
Não se sabe ao certo se o ataque hacker foi de responsabilidade russa, mas surge dias após o Canadá ter expressado apoio à Ucrânia.
"Dado que esta investigação está ainda a decorrer, não podemos adiantar mais detalhes específicos por razões operacionais", disse Belle-Isle.
No final da semana passada, vários sites governamentais ucranianos foram atacados e receberam mensagens ameaçadoras. Serhiy Demedyuk, vice-secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, deu a entender que estariam envolvidos nesses ataques a Rússia e a Bielorrússia. Com a escalada de tensão entre os governos russo e ucraniano, vários Estados ocidentais manifestaram apoio à Ucrânia, nomeadamente o Canadá, os Estados Unidos e o Reino Unido.
