Moçambicana Alice Banze novamente entre as 100 mulheres mais influentes de África

A ativista social moçambicana Alice Banze foi incluida pela segunda vez entre as 100 mulheres mais influentes de África, destinção classificada hoje pelo Presidente da República como um orgulho que enaltece Moçambique no cenário internacional. 

Lusa /

"Como Governo, sentimos grande orgulho por esta conquista", afirmou Daniel Chapo, numa nota de felicitação divulgada hoje, em que reconhece o "incansável engajamento [de Alice Banze] como Presidente da Academia da Mulher Africana, Diretora Executiva da Gender and Sustainable Development Association, bem como do seu contributo nas áreas de Género, Direitos Humanos e Desenvolvimento Comunitário a nível de África".

Alice Banze foi distinguida em 09 de novembro, em Kigali, capital do Ruanda, durante a 4.ª edição do Prémio Mulheres Africanas -- Maiores Ícones de África, que celebra as conquistas, a resiliência e a liderança das mulheres africanas em diversos setores.

Esta é a segunda vez que a ativista moçambicana é nomeada uma das 100 mulheres mais influentes de África, após ter merecido a mesma distinção em 2024, em reconhecimento ao "seu compromisso inabalável com a igualdade de género e o desenvolvimento sustentável".

Em 2021, a ativista renunciou ao cargo de vogal junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), pouco tempo depois da sua eleição, justificando que não foi dada a oportunidade de apresentar expressamente a sua declaração de aceitação ou não da candidatura.

"Após uma reflexão profunda, atento ao facto de não ter sido dada a oportunidade de apresentar expressamente a sua declaração de aceitação ou da negação, princípio basilar duma democracia digna desse nome (...) vem, por este meio, de livre e espontânea vontade, apresentar a sua excelência a sua renúncia ao cargo", disse a ativista na sua carta de renúncia dirigida ao presidente da CNE, Carlos Matsinhe.

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