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Montenegro disse a Trump que "Portugal e os Estados Unidos são aliados"
Luís Montenegro esteve com o presidente norte-americano, Donald Trump, na cimeira da NATO, em Haia, e disse-lhe que "Portugal e os Estados Unidos são aliados". O primeiro-ministro português, que se encontra agora em Bruxelas, falou aos jornalistas esta quinta-feira.
O chefe de Governo frisou que os EUA "são também um importante parceiro económico e nós queremos salvaguardar a tendência de crescimento entre as nossas relações políticas e, sobretudo, económicas".
Nas declarações aos jornalistas em Bruxelas, o primeiro-ministro considerou também que este Conselho Europeu tem uma "centralidade nas questões económicas que a nosso ver é importante para a Europa e para Portugal".
Luís Montenegro insistiu ainda no propósito de "colocarmos o crescimento da economia como prioridade que permite depois a execução das políticas sociais e também obviar constrangimentos nos serviços públicos".
"Seremos mais uma vez ativos e pró-ativos, e fico muito satisfeito pelos avanços que nesta componente económica, na componente das condições de competitividade - nomeadamente no mercado energético e no processo de simplificação - podem alavancar o nosso mercado interno e a nossa capacidade de nos projetarmos nos mercados internacionais", acrescentou.
Na visão do primeiro-ministro, essa competitividade pode ser reforçada pelo acesso a energia mais barata, tema que foi discutido no Conselho Europeu.
"Pela primeira vez há uma referência, e uma referência com uma meta temporal, à concretização de um mercado único de energia e de uma estratégia comum até 2030", afirmou.
Segundo Montenegro, a estratégia "passará, inevitavelmente, por acelerar as interligações energéticas que tanto temos vindo a reclamar e, cujo atraso na execução tem penalizado, e de que maneira, a competitividade da Europa".
"Pela primeira vez há uma referência, e uma referência com uma meta temporal, à concretização de um mercado único de energia e de uma estratégia comum até 2030", afirmou.
Segundo Montenegro, a estratégia "passará, inevitavelmente, por acelerar as interligações energéticas que tanto temos vindo a reclamar e, cujo atraso na execução tem penalizado, e de que maneira, a competitividade da Europa".