Yuri Kochetkov - EPA
Começaram esta terça-feira as primeiras conversações entre representantes da Rússia e dos Estados Unidos. Em cima da mesa, neste encontro na Arábia Saudita, está o futuro da Ucrânia e o fim da guerra que já dura há quase três anos.
O Kremlin aproveita também esta reunião para restabelecer relações entre os dois países e destaca o custo económico do afastamento entre a Rússia e os Estados Unidos.
Uma reunião entre as duas superpotências em que nem a União Europeia nem a Ucrânia foram convidadas.
Esta primeira reunião entre a Rússia e os Estados Unidos, para o investigador e professor da Universidade de Coimbra, Bernardo Teles Fazendeiro, serve, sobretudo para a Rússia preparar a normalização das relações com os Estados Unidos.
Mas também para a administração Trump perceber quais são, afinal, as intenções da Rússia, em relação à Ucrânia. O especialista em Relações Internacionais defende, ainda, que os Estados Unidos parecem estar dispostos em fazer cedências à Rússia.
Quanto ao afastamento da Europa desta discussão, Bernardo Teles Fazendeiro considera que é uma forma de afirmar o poder norte-americano, e ao mesmo tempo, obrigar a Europa a aumentar o investimento na defesa e numa eventual presença militar europeia na Ucrânia.
Mas também para a administração Trump perceber quais são, afinal, as intenções da Rússia, em relação à Ucrânia. O especialista em Relações Internacionais defende, ainda, que os Estados Unidos parecem estar dispostos em fazer cedências à Rússia.
Quanto ao afastamento da Europa desta discussão, Bernardo Teles Fazendeiro considera que é uma forma de afirmar o poder norte-americano, e ao mesmo tempo, obrigar a Europa a aumentar o investimento na defesa e numa eventual presença militar europeia na Ucrânia.