"Condenamos firmemente este atentado, apresentamos as nossas condolências aos próximos de Benazir Bhutto e esperamos que as autoridades do Paquistão consigam tomar as medidas necessárias para assegurar a estabilidade no país", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Kamynine, citado pela agência Interfax.

O governo russo foi o primeiro a condenar o assassinato de Bhutto.

Segundo o Ministério do Interior paquistanês e elementos do seu partido, Benazir Bhutto, 54 anos, morreu às 18:16 locais (13:16 em Lisboa), vítima de ferimentos sofridos num atentado durante um comício em Rawalpindi, cidade próxima de Islamabad.

Duas dezenas de pessoas terão sido mortas neste atentado, segundo várias fontes locais.

Em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, disse que a administração norte-americana não pode de imediato confirmar a morte Bhutto, mas condenou o atentado em Rawalpindi.

"Vimos as notícias da imprensa. Estamos a tentar uma confirmação, mas não temos uma confirmação definitiva do estado da antiga primeira-ministra Bhutto", disse Casey.

"Condenamos este atentado que mostra que há pessoas [no país] que tentam interromper a construção de uma democracia no Paquistão", acrescentou.

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