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Moscovo. Encontradas valas comuns de vítimas das purgas estalinistas
Foram descobertas, nos arredores de Moscovo, valas comuns com restos mortais de milhares de vítimas da violenta campanha de repressão levada a cabo pelo ditador soviético Joseph Estaline. Estima-se que este seja um dos muitos cemitérios da época estalinista situados na Rússia que permanecem desconhecidos até hoje.
Segundo anunciou o Museu Histórico do Gulag, em Moscovo, na Rússia, as valas comuns foram encontradas ao longo de três anos no campo de execução de Kommunarka, uma área florestal a sudeste de Moscovo que agora serve de cemitério para as mais de 6.600 pessoas que ali foram executadas pela política secreta do NKVD, entre 1937 e 1941.
Anna Stadinchuk, porta-voz do museu, explica à agência Reuters que esta descoberta permite aos familiares saber onde estão os seus entes queridos. Os parentes das vítimas “simplesmente vinham até à floresta e anexavam fotografias às árvores, deixando algumas mensagens”, explica Stadinchuk. “Mas ninguém sabia onde eles tinham sido enterrados porque não era possível encontrar essa informação nos arquivos”, afirmou a porta-voz.
Stadinchuk afirma que agora poderá ser construído um memorial no futuro, “sabendo, pelo menos, onde ficam as sepulturas” e com a certeza de que não será construído “sobre ossos”.
Kommunarka é um dos cinco grandes cemitérios de vítimas das purgas estalinistas situados em Moscovo ou nos arredores. O mais conhecido é o campo de Butovo, a sul da capital russa, onde se encontram sepultadas mais de 20 mil pessoas executadas durante o período de repressão.
O campo de Kommunarka foi utilizado para enterrar figuras políticas de relevo, incluindo pessoas que viviam na chamada “Casa da Marginal”, um vasto complexo residencial construído para a elite de Estaline.
Estima-se que mais de 700 mil pessoas foram executadas nos anos de 1937 e 1938, um período conhecido como o “Grande Terror”. Milhões de pessoas foram também enviadas para campos de trabalhos forçados soviéticos, conhecidos por Gulag.
Existem vários cemitérios desse período em toda a Rússia, mas muitos não foram investigados até hoje.
Anna Stadinchuk, porta-voz do museu, explica à agência Reuters que esta descoberta permite aos familiares saber onde estão os seus entes queridos. Os parentes das vítimas “simplesmente vinham até à floresta e anexavam fotografias às árvores, deixando algumas mensagens”, explica Stadinchuk. “Mas ninguém sabia onde eles tinham sido enterrados porque não era possível encontrar essa informação nos arquivos”, afirmou a porta-voz.
Stadinchuk afirma que agora poderá ser construído um memorial no futuro, “sabendo, pelo menos, onde ficam as sepulturas” e com a certeza de que não será construído “sobre ossos”.
Kommunarka é um dos cinco grandes cemitérios de vítimas das purgas estalinistas situados em Moscovo ou nos arredores. O mais conhecido é o campo de Butovo, a sul da capital russa, onde se encontram sepultadas mais de 20 mil pessoas executadas durante o período de repressão.
O campo de Kommunarka foi utilizado para enterrar figuras políticas de relevo, incluindo pessoas que viviam na chamada “Casa da Marginal”, um vasto complexo residencial construído para a elite de Estaline.
Estima-se que mais de 700 mil pessoas foram executadas nos anos de 1937 e 1938, um período conhecido como o “Grande Terror”. Milhões de pessoas foram também enviadas para campos de trabalhos forçados soviéticos, conhecidos por Gulag.
Existem vários cemitérios desse período em toda a Rússia, mas muitos não foram investigados até hoje.