Mundo
Mulher com braço biónico consegue controlar e sentir a prótese
Uma mulher norte-americana equipada com um braço biónico consegue, pela primeira vez, controlar a prótese com o pensamento e "sentir" o braço, o calor ou um aperto de mão.
Claudia Mitchell, soldado da marinha dos Estados Unidos da América, foi operada há dois anos depois de ter perdido o braço num acidente de moto.
O braço biónico é controlado por nervos que foram reencaminhados para músculos sãos nos peitorais. A nova enervação desta região do corpo permite-lhe enviar sinais ao braço robótico através de eléctrodos que respondem aos impulsos do cérebro.
"Antes da operação, não pensava que pudesse voltar a ter uma vida normal", disse Claudia Mitchell, 26 anos, cujo caso foi apresentado na semana passada por investigadores norte-americanos.
"Mas este braço e o Instituto de Reabilitação de Chicago deram- me a possibilidade de ter uma vida mais agradável e activa do que esperava", declarou a jovem, sorridente. "Estou feliz, cheia de confiança e independente", acrescentou.
Este importante avanço no domínio das próteses permite aos amputados recuperar a capacidade de executar uma série de movimentos, como vestir-se, abrir tampas e retirar objectos de prateleiras.
Os investigadores esperam que estes braços biónicos possam ajudar os cerca de 400 estropiados que perderam um membro nas guerras do Afeganistão ou do Iraque.
"É para mim muito gratificante, enquanto médico e cientista, participar numa investigação com consequências tão positivas na vida dos amputados, nomeadamente nessas mulheres e homens que serviram nas forças armadas dos Estados Unidos", declarou Todd Kuiken, director do Instituto de Reabilitação do Centro de Neuro-engenharia de Medicina Biónica de Chicago, que desenvolveu esta tecnologia.
Desde o começo da implantação de braços biónicos em 2002, já foram feitas tentativas de enervar músculos em seis amputados, mas só um deles conseguiu controlar a prótese pelo pensamento com uma reorientação dos nervos.
Jesse Sullivan, um antigo jogador de futebol que perdeu os dois braços, foi o primeiro a prestar-se à experiência em 2005.
Foi depois de ler numa revista de divulgação científica um artigo sobre Sullivan, pouco depois do acidente, que Claudia Mitchell entrou em contacto com o instituto de Chicago para saber se podiam fazer a mesma experiência com ela.
Submeteu-se à operação no dia do seu 25/o aniversário e passou um ano a aprender a controlar a prótese, que já domina ao ponto de poder descascar uma laranja.
O braço biónico é controlado por nervos que foram reencaminhados para músculos sãos nos peitorais. A nova enervação desta região do corpo permite-lhe enviar sinais ao braço robótico através de eléctrodos que respondem aos impulsos do cérebro.
"Antes da operação, não pensava que pudesse voltar a ter uma vida normal", disse Claudia Mitchell, 26 anos, cujo caso foi apresentado na semana passada por investigadores norte-americanos.
"Mas este braço e o Instituto de Reabilitação de Chicago deram- me a possibilidade de ter uma vida mais agradável e activa do que esperava", declarou a jovem, sorridente. "Estou feliz, cheia de confiança e independente", acrescentou.
Este importante avanço no domínio das próteses permite aos amputados recuperar a capacidade de executar uma série de movimentos, como vestir-se, abrir tampas e retirar objectos de prateleiras.
Os investigadores esperam que estes braços biónicos possam ajudar os cerca de 400 estropiados que perderam um membro nas guerras do Afeganistão ou do Iraque.
"É para mim muito gratificante, enquanto médico e cientista, participar numa investigação com consequências tão positivas na vida dos amputados, nomeadamente nessas mulheres e homens que serviram nas forças armadas dos Estados Unidos", declarou Todd Kuiken, director do Instituto de Reabilitação do Centro de Neuro-engenharia de Medicina Biónica de Chicago, que desenvolveu esta tecnologia.
Desde o começo da implantação de braços biónicos em 2002, já foram feitas tentativas de enervar músculos em seis amputados, mas só um deles conseguiu controlar a prótese pelo pensamento com uma reorientação dos nervos.
Jesse Sullivan, um antigo jogador de futebol que perdeu os dois braços, foi o primeiro a prestar-se à experiência em 2005.
Foi depois de ler numa revista de divulgação científica um artigo sobre Sullivan, pouco depois do acidente, que Claudia Mitchell entrou em contacto com o instituto de Chicago para saber se podiam fazer a mesma experiência com ela.
Submeteu-se à operação no dia do seu 25/o aniversário e passou um ano a aprender a controlar a prótese, que já domina ao ponto de poder descascar uma laranja.