"A nossa região árabe está ameaçada por vários perigos, é como um barri l de pólvora que aguarda apenas uma faísca para explodir", afirmou o monarca per ante os dirigentes dos outros cinco países que integram o CCG - Bahrein, Koweit, Omã, Qatar e Emirados Árabes Unidos.

Os palestinianos enfrentam uma "horrível e hostil ocupação" por parte d e Israel, enquanto a comunidade internacional "observa como espectador a sua tra gédia sangrenta", disse.

O rei Abdallah considerou, no entanto, que "o mais grave para a causa ( palestiniana) é o conflito entre os seus irmãos", nomeadamente as divergências e ntre o movimento Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmu d Abbas, e o Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, que impediram a constit uição de um Governo de unidade nacional.

O monarca advertiu ainda que o Líbano, em guerra civil de 1975 a 1990, corre o risco de voltar a mergulhar num novo conflito se a crise política se man tiver, com manifestações de milhares de pessoas, apoiadas pelo movimento xiita H ezbollah, a exigirem a demissão do primeiro-ministro, Fouad Siniora.

"No Líbano, nuvens negras ameaçam a unidade do país, que se arrisca a m ergulhar novamente num conflito", referiu.

A 27ª cimeira do CCG, criado há 25 anos, realiza-se este ano num ambien te de tensão na região, devido à situação no Iraque e à questão nuclear iraniana .