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Nações Unidas debatem forma como a água é gerida

por Lusa
O mundo procura respostas de como gerir a água Sara Piteira - RTP

As Nações Unidas vão tentar alcançar compromissos mundiais para uma transformação da forma como a água é gerida, durante a Conferência da Água 2023 que começa esta quarta-feira, Dia Mundial da Água, e é a primeira do género desde 1977.

De acordo com informação divulgada pela ONU, pelo menos 12 chefes de Estado e de Governo, cerca de 80 ministros e altos funcionários governamentais e mais de 6.500 representantes da sociedade civil deverão participar na conferência, que decorrerá até sexta-feira com o tema "Água para o Desenvolvimento Sustentável.

O encontro pretende definir uma nova Agenda de Ação para a Água, no quadro dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, especificamente no que diz respeito ao Objetivo 6, sobre água potável e saneamento.

Segundo a ONU, são urgentes compromissos e ações em áreas que vão desde a proteção dos aquíferos, o combate à poluição, o abastecimento de água potável ou a integração das políticas hídricas com as políticas climáticas.

Ao contrário de outras conferências das Nações Unidas, na conferência da Água os países não irão negociar um grande acordo global, mas tentar alcançar compromissos voluntários concretos de Governos, empresas e outros atores.

O Dia Mundial da Água é assinalado em Portugal com várias iniciativas, que incluem uma marcha em Lisboa organizada convocada pelo Movimento Pelas Águas e Serras, um protesto contra a negligência governamental na gestão dos recursos hídricos.

A marcha pela Água, a que se associam várias organizações ambientalistas, será precedida por uma concentração em frente à Assembleia da República.

Entre as iniciativas que vão assinalar o Dia Mundial da Água está também a 3ª edição da “Hora de fechar a torneira”, que pretende “motivar a mudança consciente de comportamentos sobre o uso correto e eficiente da água”.

Em Coimbra terá lugar a conferência “Secas e Cheias: Uma inevitabilidade no contexto das alterações climáticas? - Soluções estruturais e não estruturais” e em Estarreja estará em debate o uso e a transformação da utilização da água.
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