NATO condena ataque químico na Síria que matou 72 pessoas
Bruxelas, 05 abr (Lusa) -- O secretário-geral da NATO condenou hoje o ataque químico de terça-feira em Khan Cheikhoun, em que morreram 72 pessoas, e instou a Síria a cumprir a convenção que proíbe o uso deste tipo de armamento.
"Condeno este horrível ataque na província de Idleb, na Síria, que matou dezenas de pessoas, incluindo muitas crianças, supostamente por uso de armas químicas", afirmou Jens Stoltenberg em comunicado.
O ataque de terça-feira em Khan Cheikhoun, uma aldeia na zona de rebeldes no noroeste da Síria, provocou a morte a 72 pessoas, incluindo 20 crianças, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O político norueguês recordou que esta é "a terceira informação sobre o uso destas armas apenas no último mês".
"Todos os responsáveis devem prestar contas", sublinhou.
Stoltenberg recordou que o uso de armas químicas, que compreendem "qualquer químico que possa causar a morte ou danos permanentes em humanos", está proibido pela Convenção de Armas Químicas, que a Síria assinou em 2013.
"Esta norma internacional deve ser totalmente respeitada", reforçou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), NATO na sigla em inglês.
Recordou ainda que a Síria, como membro da Convenção, é responsável por garantir o total cumprimento das suas obrigações.