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Nigéria. Sequestros e o défice securitário no país mais populoso de África
A recente onda de raptos na Nigéria está a mergulhar o país mais populoso de África numa crise de segurança. O governo afirma estar totalmente mobilizado para lidar com a situação. Mas a realidade contraria essa prontidão governamental.
A maioria das negociações com os sequestradores é conduzida "por representantes do Estado, membros dos governos locais onde estes acontecimentos estão a decorrer", explica Confidence MacHarry, analista de segurança da SBM Intelligence, uma empresa de consultoria sediada em Lagos:
"Por vezes, também recorrem a negociadores privados que vivem nas comunidades ou regiões de onde vêm os reféns"
O Gabinete do Conselheiro de Segurança Nacional da Presidência (ONSA) designou uma equipa encarregada de contactar os raptores, utilizando "uma abordagem suave". Por exemplo, identificar a mãe do líder do grupo responsável pelo sequestro em Kebbi e convencê-la a persuadir o grupo a libertar as rapariqas sequestradas.