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Nike vai encerrar vendas em lojas em Israel a partir de 2022
A multinacional Nike anunciou que vai encerrar as vendas dos seus produtos em lojas em Israel a partir de maio do próximo ano. A empresa não apontou qualquer motivação política, mas há quem especule que a decisão esteja relacionada com o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel.
Numa carta enviada a alguns proprietários de lojas em Israel no mês passado, a Nike informou que após uma "análise abrangente e considerando as mudanças no mercado" foi determinado encerrar o relacionamento com Israel por "já não corresponder à política e aos objetivos da empresa". A gigante de roupas desportivas acrescentou que as medidas entrarão em vigor em 31 de maio de 2022.
A empresa justificou a sua medida como parte de uma revisão da estratégia de marketing global, onde procura reduzir o número de lojas físicas com as quais trabalha e canalizar o negócio para o seu site oficial e lojas próprias.
Não foi, assim, dada qualquer motivação política por parte da multinacional para justificar a sua decisão. No entanto, as especulações não tardaram a chegar e o anúncio foi recebido nas redes sociais como mais uma vitória para a campanha internacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) que tem como objetivo acabar com a ocupação e colonização dos territórios palestinianos.
São muitos ainda aqueles que têm também vindo a comparar a decisão da Nike com a da empresa norte-americana Ben & Jerry’s, que decidiu, em julho, deixar de vender os seus produtos em territórios palestinianos ocupados.
A empresa de gelados, pertencente à Unilever, informou que não iria renovar o contrato, que expira em 2022, por considerar que a ocupação israelita é “incompatível com os valores” da empresa. Na altura, a decisão gerou várias críticas e o primeiro-ministro israelita, Naftali Bennet, alertou para “consequências graves, legais e outras” para a empresa.
No caso da Nike, a empresa confirmou que continuará a vender os seus produtos em Israel através de lojas próprias, meios digitais e lojas com as quais tem parceria.
“A Nike tem uma estratégia global para criar o mercado do futuro, onde atendemos consumidores por meio dos canais digitais da Nike, lojas da Nike, bem como parceiros de comércio estratégicos que compartilham a nossa visão para criar uma experiência de compra consistente, conectada e moderna”, explicou um porta-voz da Nike na altura.
Apesar disso, a decisão da Nike terá um duro impacto no comércio israelita. Como uma das marcas desportivas mais populares no mundo, os seus produtos correspondem a uma grande parcela das vendas.
A empresa justificou a sua medida como parte de uma revisão da estratégia de marketing global, onde procura reduzir o número de lojas físicas com as quais trabalha e canalizar o negócio para o seu site oficial e lojas próprias.
Não foi, assim, dada qualquer motivação política por parte da multinacional para justificar a sua decisão. No entanto, as especulações não tardaram a chegar e o anúncio foi recebido nas redes sociais como mais uma vitória para a campanha internacional de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) que tem como objetivo acabar com a ocupação e colonização dos territórios palestinianos.
São muitos ainda aqueles que têm também vindo a comparar a decisão da Nike com a da empresa norte-americana Ben & Jerry’s, que decidiu, em julho, deixar de vender os seus produtos em territórios palestinianos ocupados.
A empresa de gelados, pertencente à Unilever, informou que não iria renovar o contrato, que expira em 2022, por considerar que a ocupação israelita é “incompatível com os valores” da empresa. Na altura, a decisão gerou várias críticas e o primeiro-ministro israelita, Naftali Bennet, alertou para “consequências graves, legais e outras” para a empresa.
No caso da Nike, a empresa confirmou que continuará a vender os seus produtos em Israel através de lojas próprias, meios digitais e lojas com as quais tem parceria.
“A Nike tem uma estratégia global para criar o mercado do futuro, onde atendemos consumidores por meio dos canais digitais da Nike, lojas da Nike, bem como parceiros de comércio estratégicos que compartilham a nossa visão para criar uma experiência de compra consistente, conectada e moderna”, explicou um porta-voz da Nike na altura.
“Continuamos comprometidos em servir os consumidores israelitas com o melhor da inovação de produtos da Nike por meio da Nike Direct e de parceiros de lojas locais”, acrescentou.