Mundo
Número de crianças em risco sobre para 200 milhões mas apoio financeiro da UNICEF diminui
A UNICEF divulgou que mais de 200 milhões de crianças vão precisar de ajuda humanitária no próximo ano em 133 territórios. A organização pede 6.580 milhões de euros para apoiar 73 milhões de crianças.
Segundo o Relatório de Ação Humanitária para a Infância, apresentado em Madrid esta quarta-feira, o crescimento das necessidades humanitárias na infância é explicado pelo organismo com o agravamento das tensões e conflitos mundiais, bem como das situações de fome.
Os cortes no financiamento a nível mundial e o colapso dos serviços básicos também contribuem para a nova estimativa.
“As necessidades aumentaram, não apenas em número de milhões de crianças, mas também em gravidade”, acrescentou a coordenadora global de emergências da UNICEF, Inés Lezama.
Apesar do número estimado de crianças em risco, o pedido de 6.580 milhões de euros para 2026 representa um corte de cerca de 22% face ao ano anterior.
Em 2025, a UNICEF reduziu as intervenções do programa de nutrição em 20 países prioritários devido ao défice de financiamento de 72%.
Na educação, o défice de 640 milhões de euros colocou em risco o acesso ao ensino de milhões de crianças: “Há menos fundos e, por isso, temos de tomar decisões muito difíceis no dia a dia”, explicou Lezama.
Em conferência de imprensa, o diretor-executivo da UNICEF Espanha, José María Vera, apelou a que o setor privado e as administrações públicas mantenham o apoio prestado à organização, numa fase em que as necessidades crescem em sentido inverso aos recursos, que são cada vez menores.
O alerta surge numa altura em que os cortes de financiamento previstos por parte de governos doadores limitam a capacidade de resposta da UNICEF.
"Sem financiamento contínuo, as intervenções vitais de nutrição, água, saneamento e higiene para proteção de milhares de crianças serão interrompidas", pode ler-se no comunicado da UNICEF citado pela agência Lusa.
O valor solicitado de 6.580 milhões de euros será distribuído entre as diferentes necessidades em cada região, nomeadamente no acesso à água, saneamento, higiene e nutrição (40%), educação (16%), saúde (14%) e proteção da infância (12%).
As maiores necessidades de financiamento para o próximo ano concentram-se no Sudão, Afeganistão e Palestina, devido ao risco de fome em Gaza e em Darfur e Cordofão (Sudão).
Entre as mudanças no apoio prestado pela UNICEF em 2026 estão a necessidade priorizar intervenções de maior impacto, reforçar alianças com governos e investir na preparação das ações de ajuda humanitária.
Os cortes no financiamento a nível mundial e o colapso dos serviços básicos também contribuem para a nova estimativa.
“As necessidades aumentaram, não apenas em número de milhões de crianças, mas também em gravidade”, acrescentou a coordenadora global de emergências da UNICEF, Inés Lezama.
Apesar do número estimado de crianças em risco, o pedido de 6.580 milhões de euros para 2026 representa um corte de cerca de 22% face ao ano anterior.
Em 2025, a UNICEF reduziu as intervenções do programa de nutrição em 20 países prioritários devido ao défice de financiamento de 72%.
Na educação, o défice de 640 milhões de euros colocou em risco o acesso ao ensino de milhões de crianças: “Há menos fundos e, por isso, temos de tomar decisões muito difíceis no dia a dia”, explicou Lezama.
Em conferência de imprensa, o diretor-executivo da UNICEF Espanha, José María Vera, apelou a que o setor privado e as administrações públicas mantenham o apoio prestado à organização, numa fase em que as necessidades crescem em sentido inverso aos recursos, que são cada vez menores.
O alerta surge numa altura em que os cortes de financiamento previstos por parte de governos doadores limitam a capacidade de resposta da UNICEF.
"Sem financiamento contínuo, as intervenções vitais de nutrição, água, saneamento e higiene para proteção de milhares de crianças serão interrompidas", pode ler-se no comunicado da UNICEF citado pela agência Lusa.
O valor solicitado de 6.580 milhões de euros será distribuído entre as diferentes necessidades em cada região, nomeadamente no acesso à água, saneamento, higiene e nutrição (40%), educação (16%), saúde (14%) e proteção da infância (12%).
As maiores necessidades de financiamento para o próximo ano concentram-se no Sudão, Afeganistão e Palestina, devido ao risco de fome em Gaza e em Darfur e Cordofão (Sudão).
Entre as mudanças no apoio prestado pela UNICEF em 2026 estão a necessidade priorizar intervenções de maior impacto, reforçar alianças com governos e investir na preparação das ações de ajuda humanitária.