O cardeal Robert Francis Prevost foi eleito Papa, prometendo uma continuação do legado de Francisco, com mensagens de esperança e unidade num contexto internacional conturbado. Depois de anunciado como novo Sumo Pontífice da Igreja Católica, apresentou-se como Leão XIV em homenagem ao autor do documento fundador da Doutrina Social da Igreja - o que já dá sinais do que se pode esperar do seu pontificado - tendo como prioridade a paz.
Prevost é conhecido pelo perfil marcado pela sensibilidade social e pela proximidade com os mais pobres e necessitados, em resultado dos anos que esteve como missionário no Peru, onde foi bispo de Chiclayo. Posteriormente, nomeado por Francisco para liderar o Dicastério para os Bispos e a Pontifícia Comissão para a América Latina, consolidou uma postura fraterna e responsável, experiências que reforçam a linha de continuidade com o argentino que o antecedeu.
O cardeal não esteve desde início na lista dos favoritos à eleição, mas a escolha de Prevost é vista como uma solução de compromisso entre as diferentes correntes da Igreja Católica, uma vez que se assume um progressista em temas como migrações, crise climática e na defesa dos pobres mas, ao mesmo tempo, um conservador em questões de direitos civis. O programa para o pontificado pareceu claro logo no primeiro discurso, perante a Praça de São Pedro, assim que foi escolhido. Num contexto globalmente marcado por guerras e divisões sociais, o novo papa destacou a urgência de alcançar uma “paz desarmada”, “humilde e perseverante”.Leão XIV começou o pontificado a recordar ainda a última mensagem de Francisco, no domingo de Páscoa, na qual apelou aos fiéis a “construir pontes” através do diálogo e do encontro.
O papa Francisco aproximou mais pessoas à Igreja Católica, tornando-a aparentemente mais aberta e liberal e onde “todos contam”. O antecessor de Leão XIV abriu portas à comunidade LGBTQIA+, às mulheres, aos migrantes e quebrou estereótipos com diplomacia e honestidade. Desafios que acrescem para o novo pontificado.
O novo Papa recebe ainda do legado de Francisco as críticas da ala mais conservadora da Igreja, atritos que terá de tentar amenizar, assegurando o envolvimento dos protagonistas da Igreja a todos os níveis.Um dos maiores desafios para o novo Papa será manter as medidas tomadas por Francisco para combater o abuso infantil na Igreja e gerir escândalos de pedofilia que têm abalado as instituições religiosas de vários países.
E é importante realçar que Leão XIV é também, a partir de agora, um chefe de Estado e uma autoridade moral com voz num mundo atual que enfrenta vários conflitos, o crescimento de governos populistas e uma crise ambiental. Espera-se que o novo papa assuma um papel proativo. Após a primeira missa do pontificado, marcada para esta sexta-feira, a realizar-se na Capela Sistina com todos os cardeais, devemser conhecidas as primeiras decisões de Leão XIV, que ministros da Igreja vai manter ou se vai renovar a governação.
No próximo domingo, a Praça de São Pedro voltará a encher-se de fiéis para a primeira bênção de Leão XIV.
O cardeal não esteve desde início na lista dos favoritos à eleição, mas a escolha de Prevost é vista como uma solução de compromisso entre as diferentes correntes da Igreja Católica, uma vez que se assume um progressista em temas como migrações, crise climática e na defesa dos pobres mas, ao mesmo tempo, um conservador em questões de direitos civis. O programa para o pontificado pareceu claro logo no primeiro discurso, perante a Praça de São Pedro, assim que foi escolhido. Num contexto globalmente marcado por guerras e divisões sociais, o novo papa destacou a urgência de alcançar uma “paz desarmada”, “humilde e perseverante”.Leão XIV começou o pontificado a recordar ainda a última mensagem de Francisco, no domingo de Páscoa, na qual apelou aos fiéis a “construir pontes” através do diálogo e do encontro.
O novo pontífice deixou claro que será um pontificado de continuidade, reforçando a ideia de uma “Igreja unida, missionária e sinodal”.
O papa Francisco aproximou mais pessoas à Igreja Católica, tornando-a aparentemente mais aberta e liberal e onde “todos contam”. O antecessor de Leão XIV abriu portas à comunidade LGBTQIA+, às mulheres, aos migrantes e quebrou estereótipos com diplomacia e honestidade. Desafios que acrescem para o novo pontificado.
O novo Papa recebe ainda do legado de Francisco as críticas da ala mais conservadora da Igreja, atritos que terá de tentar amenizar, assegurando o envolvimento dos protagonistas da Igreja a todos os níveis.Um dos maiores desafios para o novo Papa será manter as medidas tomadas por Francisco para combater o abuso infantil na Igreja e gerir escândalos de pedofilia que têm abalado as instituições religiosas de vários países.
E é importante realçar que Leão XIV é também, a partir de agora, um chefe de Estado e uma autoridade moral com voz num mundo atual que enfrenta vários conflitos, o crescimento de governos populistas e uma crise ambiental. Espera-se que o novo papa assuma um papel proativo. Após a primeira missa do pontificado, marcada para esta sexta-feira, a realizar-se na Capela Sistina com todos os cardeais, devemser conhecidas as primeiras decisões de Leão XIV, que ministros da Igreja vai manter ou se vai renovar a governação.
No próximo domingo, a Praça de São Pedro voltará a encher-se de fiéis para a primeira bênção de Leão XIV.