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Ofensiva russa na Ucrânia. A evolução da guerra ao minuto

por Inês Moreira Santos, Mariana Ribeiro Soares, Andreia Martins - RTP

Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.

Mais atualizações

00h57 - Familiares de combatentes em Azovstal pedem ajuda

Parentes e amigos de combatentes ucranianos que estão na fábrica de aço Azovstal pediram novos esforços para o seu salvamento. Kiev anunciou que estão em curso novas negociações com Moscovo, para resgatar militares gravemente feridos.

As forças russas estão a bombardear as siderúrgicas no porto de Mariupol, o último bastião dos defensores ucranianos numa cidade quase totalmente controlada pela Rússia.

Kiev refere que todos os civis que ficaram presos na fábrica foram retirados, mas não há acordo quanto à retirada de centenas de combatentes, 38 dos quais gravemente feridos.

"Iniciamos uma nova ronda de negociações em torno de um roteiro para uma operação. E começaremos com aqueles que estão gravemente feridos", disse a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk à televisão 1+1.

Vereshchuk confirmou que as autoridades ucranianas estão a trabalhar com a Cruz Vermelha e as Nações Unidas, que ajudaram nas operações anteriores.

"Queremos um documento assinado sobre como uma retirada ocorrerá em Azovstal", disse a vice-primeiroa-ministra, acrescentando que a Turquia também está a agir como intermediária.

Manifestantes, a maioria mulheres, marcharam pelo centro de Kiev, segurando faixas e cantando: "Salvem os defensores de Mariupol, salvem Azovstal", "Glória aos heróis de Mariupol" e "Salvem os militares de Azovstal".

00h00 - Zelensky faz balanço dos ataques russos na Ucrânia

O presidente ucraniano afirma que as tropas russas já destruíram mais de 500 unidades de saúde desde o início da invasão.

Volodymyr Zelensky disse que os russos lançaram esta noite um novo ataque na região de Chernihiv.

23h50 - Ministro dos Negócios Estrangeiros reúne-se esta sexta-feira com homólogo finlandês

João Gomes Cravinho reúne-se esta sexta-feira, em Helsínquia, com o homólogo finlandês. O encontro tem como objetivo debater a adesão da Finlândia à NATO.

A formalização do pedido de adesão à aliança atlântica deverá ser seguida em breve por um pedido da Suécia.

O encontro entre os chefes da diplomacia português e finlandês serve, também, para debater assuntos bilaterais e a situação na Ucrânia.
23h20 - EUA acusam Moscovo de transferir à força "vários milhares" de ucranianos

Washington acusa o Exército russo de ter levado "à força" "vários milhares" de ucranianos para a Rússia desde o início da guerra.

Kiev avançou o número de 1,2 milhão de pessoas deportadas por Moscovo para a Rússia. As autoridades ucranianas também denunciam a existência de "campos de filtragem", muitas vezes nos territórios controlados pela Rússia no leste da Ucrânia, por onde passam os deportados.

"Os Estados Unidos estimam que as forças russas transferiram pelo menos vários milhares de ucranianos para esses 'campos de filtragem' e retiraram pelo menos dezenas de milhares para a Rússia ou territórios controlados pela Rússia, às vezes sem dizer aos deportados qual era seu destino final", disse o embaixador dos EUA na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Michael Carpenter.

22h23 - Forças ucranianas destroem navio da marinha russa no Mar Negro

Forças ucranianas destruiram um moderno navio logístico da Marinha russa no Mar Negro, incendiando-o, disse um porta-voz da administração militar regional de Odessa, no sul da Ucrânia, esta quinta-feira.

Serhiy Bratchuk afirmou, nas redes sociais, que o Vsevolod Bobrov foi atingido perto de Snake Island, palco de novos combates nos últimos dias.

22h00 - Casa Branca apoia adesão da Finlândia e da Suécia à NATO

A Casa Branca disse, esta quinta-feira, que apoiaria qualquer movimento da Finlândia e da Suécia para aderir à NATO em reação à invasão da Ucrânia pela Rússia.

"Apoiamos um pedido da NATO pela Finlândia e/ou Suécia se eles se candidatarem. Respeitaremos qualquer decisão que eles tomem", afirmou a assessora de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
21h21 - Aumenta vigilância na cidade. Odessa preparada para resistir

O exército ucraniano reforçou as medidas de segurança na região.


20h52 - Continua a não ser claro o significado do recuo russo em Kharkiv

Não é claro que solidez tem o recuo imposto às forças russas em Kharkiv, e se as forças russas não estarão a reposicionar-se. Trata-se de uma região muito próxima da fronteira russa e de um ponto estratégico, que acolhia muitas fábricas de material militar.


20h41 - Kiev discute com Moscovo retirada de 38 soldados gravemente feridos em Azovstal

Kiev mantém “conversações difíceis” com a Rússia para a retirada de 38 soldados ucranianos gravemente feridos que estão na cave da fábrica de aço Azovstal, o último bastião de resistência em Mariupol, cidade cercada pelas forças russas.

“Hoje, as conversações são apenas sobre cerca de 38 soldados gravemente feridos. Estamos a trabalhar passo a passo”, disse a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Verechtchuk no serviço de mensagens Telegram, refutando o número de 500 a 600 pessoas apresentado por alguns meios de comunicação social.

Segundo a própria, as negociações sobre a “retirada de combatentes gravemente feridos de Azovstal em troca de russos capturados” são “muito difíceis”. Verechtchuk disse à France-Presse na terça-feira que “mais de 1.000” militares ucranianos, incluindo “centenas de feridos”, estavam ainda no enorme complexo Azovstal, sitiados pelas tropas russas em Mariupol depois de todos os civis terem sido retirados na semana passada com a ajuda das Nações Unidas.

“Há pessoas gravemente feridas que precisam de ser retiradas urgentemente”, apontou, acrescentando que “a situação está a deteriorar-se a cada dia” nesta fábrica em Mariupol, cidade portuária no sudeste do país, devastada pelos combates e quase totalmente sob controlo russo.

(Agência Lusa)

20h25 - Ucranianos procuram segurar a cidade de Kharkiv

As forças ucranianas estão a tentar consolidar posições em Kharkiv após terem empurrado as tropas russas quase até à fronteira.


19h40 - Zelensky disponível para falar com Putin, mas sem ultimatos

Volodymyr Zelensky afirmou, durante uma entrevista televisiva que será transmitida esta noite em Itália, que está disponível para conversar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, "mas sem ultimatos".

"Estou disposto a falar com Putin, mas sem ultimatos", defendeu Zelensky na entrevista concedida ao canal público de televisão italiano RAI, a primeira a um meio de comunicação social de Itália desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.

Zelensky explicou que as negociações com Moscovo são complicadas porque "todos os dias os russos ocupam aldeias, muitas pessoas deixaram as casas, foram mortas pelos russos" e os cidadãos ucranianos estão a sofrer "torturas e assassínios". O presidente ucraniano defendeu que o exército russo deve deixar o país o mais depressa possível e responder pelo que fez, rejeitando que deva ser procurada "uma saída para a Rússia".

"Sei que Putin quer conseguir resultados. Mas ter de ceder alguma coisa para salvar a face do Presidente russo não é justo. A Ucrânia não vai salvar a face de ninguém pagando com os seus territórios”, argumentou Zelensky.

Nesse sentido, garante que em nenhum momento considerou "reconhecer a independência da Crimeia", anexada pela Rússia em 2014, e sustenta que a Crimeia "sempre foi território ucraniano".

"A Ucrânia quer a paz. Quer coisas muito normais como respeito pela soberania, integridade territorial, tradições do povo, língua. Podem ser coisas triviais, mas foram violadas pela Rússia e devem ser devolvidas", insistiu o líder ucraniano.

Zelensky reconhece que o exército russo é "quatro vezes maior, o seu Estado é oito vezes maior", mas diz que os ucranianos são "10 vezes mais fortes como povo", porque estão no seu território.

"Para nós, a vitória é recuperar as nossas coisas. Para eles é roubar alguma coisa. Não estamos em pé de igualdade. A Rússia é mais forte, mas o mundo está connosco e sentimos que pouco a pouco estamos a avançar", explicou o líder ucraniano.

19h10 - Diretora de Roland Garros avisa que sancionará tenistas pró-Putin

A diretora do torneio de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, avisou hoje que os tenistas que manifestarem apoio ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, vão ficar sujeitos a sanções, face à invasão da Ucrânia pelos russos.

"Estamos de acordo com o que foi decidido pelos ministros do Desporto da UE. Não vamos receber equipas, mas atletas individuais [russos e bielorrussos]. Obviamente, se um atleta comparecer perante a imprensa pró-Putin, haverá sanções", garantiu Amelie Mauresmo, antiga número um mundial, em entrevista à rádio France Inter.

(Agência Lusa)

19h00 - Alemanha acusa Rússia de usar a energia como uma arma

A Alemanha acusou hoje a Rússia de usar a energia como uma arma, após a estatal russa Gazprom ter anunciado uma redução nos fluxos de gás para a Europa pelo segundo dia consecutivo. Após uma redução de 18 por cento na quarta-feira, a Gazprom anunciou uma nova quebra de quase 30 por cento no trânsito do gás russo para os países europeus, que atribuiu à guerra na Ucrânia.

“A situação está a piorar porque a energia está agora a ser usada como arma de muitas maneiras”, disse o ministro da Energia alemão, Robert Habeck, citado pela agência francesa AFP, durante uma conferência de imprensa com o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba.

Como retaliação pelas sanções que enfrenta pela sua ofensiva militar contra a Ucrânia, a Rússia impôs na quarta-feira sanções a mais de 30 empresas energéticas ocidentais, a maioria delas propriedade da Gazprom Germania, a filial alemã do gigante russo do gás.

18h25 - Hungria opõe-se a que UE inclua líderes religiosos na lista de sanções

A Hungria opõe-se à inclusão de líderes religiosos nas listas de sanções da União Europeia (UE) à Rússia devido à invasão da Ucrânia, como o patriarca Kirill, anunciou hoje o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

Sancionar os dignitários da igreja "afetaria a liberdade de religião das comunidades húngaras, algo que é sagrado e inviolável", disse um porta-voz do primeiro-ministro, citado pela agência de notícias oficial MTI.

18h15 - Scholz garante "apoio total" da Alemanha à adesão da Finlândia à NATO

A Alemanha dá o seu “apoio total” ao desejo da liderança finlandesa de aderir imediatamente à NATO, afirmou hoje o chanceler alemão, Olaf Scholz.

“Saúdo a decisão da Finlândia de se pronunciar a favor de uma adesão imediata à NATO”, publicou o líder alemão na rede social Twitter.

Scholz revelou ter falado com o Presidente finlandês, Sauli Niinistö, sobre o “apoio total do Governo alemão” a esse desejo de adesão, numa conversa telefónica.



17h40 - ONU abre inquérito sobre supostos abusos de direitos na Ucrânia

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou, esta quinta-feira, uma resolução por grande maioria para iniciar uma investigação sobre alegados abusos de direitos pelas forças russas em regiões da Ucrânia, anteriormente sob seu controlo.

17h11 - Senado norte-americano tem de aprovar nova ajuda à Ucrânia "hoje"

O líder republicano no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, disse esta quinta-feira que o Senado tem de aprovar um novo pacote de ajuda para a Ucrânia hoje, depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado 40 mil milhões de dólares para ajuda a Kiev.

"Apoio fortemente o próximo pacote de assistência militar, que a Câmara aprovou com uma esmagadora maioria bipartidária. Espero que o Senado possa chegar a um acordo para considerar e aprovar esta legislação hoje. Os ucranianos precisam. Precisamos de o fazer hoje", disse.

16h35 - Kuleba reitera que país deve obter estatuto de candidato à UE em junho

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, reclamou hoje a concessão à Ucrânia do estatuto de país candidato à adesão à União Europeia e manifestou esperança que a decisão fosse tomada na próxima cimeira europeia em junho. Kuleba salientou que essa decisão “irá definir em grande medida o futuro da Europa”, depois de se encontrar em Berlim com o co-presidente dos sociais-democratas alemães, Lars Klingbeil.

“Trata-se de ancorar a Ucrânia no projeto de integração europeia”, afirmou o ministro, acrescentando que “é óbvio” que o estatuto de país candidato “não implica uma adesão imediata”, mas sim “fixar legalmente” Kiev no processo de adesão.

Por outro lado, o ministro congratulou-se com o facto de a posição do governo alemão ter “avançado na direção certa” desde o início da guerra na Ucrânia, citando como exemplos as decisões de enviar armas para Kiev e de apoiar sanções mais duras contra a Rússia.

“Há uma dinâmica positiva nas relações, mas temos de assegurar que ela se mantenha, que avancemos e sejam tomadas as decisões certas”, apontou Kuleba, que no passado foi crítico em relação ao governo do chanceler, Olaf Scholz.

16h03 - Rússia promete defender "soberania" da "república" de Lugansk

O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou hoje a auto-proclamada "República Popular" de Lugansk pelo aniversário da sua declaração de independência, garantindo ao seu líder, Leonid Pásechnik, que a Rússia defenderá a soberania deste enclave apenas reconhecido por Moscovo.

“Os cidadãos da República Popular de Lugansk celebram hoje esta data em condições difíceis, defendendo a sua pátria com armas nas mãos. Estou certo de que, com os nossos esforços conjuntos, defenderemos a independência, a soberania e a integridade territorial da república”, disse Putin num telegrama enviado a Pásechnik.

O Presidente russo lembrou que o acordo de paz, cooperação e ajuda mútua entre a Rússia e Lugansk, assinado em 21 de fevereiro, quando o Kremlin reconheceu as repúblicas pró-russas de Lugansk e Donetsk, “servirá como base segura para fortalecer os laços de fraternidade e aliança entre os países”.

“Aceite os nossos sinceros parabéns pelo Dia da República Popular de Lugansk. Desejo-lhe, com sinceridade, muita saúde e sucesso e a todos os moradores de Lugansk, bravura, coragem e tenacidade na luta por um futuro de paz e segurança”, acrescentou.

(Agência Lusa)

15h40 - Número de refugiados vindos da Ucrânia ultrapassa os 6 milhões

O número de pessoas que fugiram da Ucrânia, após a invasão russa, já ultrapassou os seis milhões, naquela que é considerada a pior crise de refugiados da Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, informou a ONU.

14h55 - Kiev denuncia na ONU "lista interminável" de abusos cometidos pela Rússia

A Ucrânia e os seus aliados denunciaram hoje à ONU uma "lista interminável" de abusos cometidos pela Rússia desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, durante uma sessão especial do Conselho de Direitos Humanos.

No final da reunião, solicitada por Kiev, os 47 Estados-membros do Conselho irão votar um projeto de resolução a pedir uma "investigação pela comissão internacional da ONU para a Ucrânia sobre graves violações de direitos humanos" realizadas pelas tropas de ocupação russas nas regiões de Kiev, Cherniguiv, Kharkiv e Sumy entre final de fevereiro e março de 2022.

A investigação visa "responsabilizar os responsáveis", refere a resolução apresentada.

"Milhares de pessoas no meu país perderam a vida. Os bombardeamentos e tiros russos fazem parte da nossa vida diária", afirmou a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Emin Dzhaparova, na abertura do debate, num discurso divulgado em vídeo.

Entre atos de "tortura e desaparecimentos forçados, violência sexual e de género, a lista de crimes russos é interminável", denunciou Dzhaparova, enquanto mostrava uma fotografia de um menino violado à frente da mãe a desenhar um turbilhão de linhas pretas.

Durante o debate, muitos diplomatas aliados de Kiev expressaram o seu horror e indignação pelo sofrimento dos ucranianos.

"A agressão russa é acompanhada, todos os dias, por descobertas cada vez mais macabras e insuportáveis", disse o embaixador francês nas Nações Unidas, Jérôme Bonnafont, enquanto o seu homólogo britânico denunciou a "campanha brutal" liderada por Moscovo.

A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, que já acusou os militares russos de ações na Ucrânia "possivelmente equivalentes a crimes de guerra", avisou que a organização que lidera continua a verificar as alegações de abusos.

"Estou chocada com a escala da destruição e as inúmeras violações do direito internacional, dos direitos humanos e do direito internacional humanitário que foram cometidas na cidade, incluindo ataques contra civis e bens civis", afirmou no seu discurso perante os membros do Conselho, acrescentando que atualmente tem informações sobre 300 casos.

(agência Lusa)

14h45 - Alemanha garante “apoio total” à Finlândia na sua candidatura à NATO

O chanceler alemão Olaf Scholz saudou esta quinta-feira a decisão da Finlândia de se candidatar à aliança militar da NATO, garantindo no Twitter que assegurou a Helsínquia o seu “apoio total”.

"Numa conversa telefónica com o presidente Sauli Niinistö, assegurei à Finlândia o apoio total do governo alemão”, escreveu Scholz.


14h28 - MNE português e finlandês debatem sexta-feira adesão da Finlândia à NATO

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, reúne-se na sexta-feira, em Helsínquia, com o seu homólogo finlandês, Pekka Haavisto, para debater a adesão da Finlândia à NATO, anunciou o Governo português.

No final do encontro, pelas 16h10 locais (14h10 em Lisboa), estão previstas declarações dos dois ministros.

O encontro vai acontecer um dia depois de o presidente e a primeira-ministra da Finlândia terem pedido uma adesão do país à NATO "sem demoras".

Além da questão da adesão da Finlândia à NATO, estarão na agenda de trabalho assuntos bilaterais, bem como a situação da invasão da Ucrânia pela Rússia.

14h10 - Rússia pode cortar fornecimento de gás à Finlândia na sexta-feira, avança jornal finlandês

Importantes políticos finlandeses foram avisados de que a Rússia poderá suspender o fornecimento de gás para a vizinha Finlândia na sexta-feira, avança o jornal local Iltalehm citando fontes não identificadas.

O presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, pediram esta quinta-feira uma adesão à NATO “sem demoras”, o que levou a Rússia a prometer uma resposta retaliatória.

A semana passada, o governo finlandês disse estar preparado para a possibilidade de um corte no fornecimento de gás em resposta à recusa da Finlândia em cumprir as exigências russas de pagamentos de gás em rublos.

14h00 - Adesão da Finlândia à NATO é um "passo histórico", diz Charles Michel

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, considerou hoje que a adesão da Finlândia à NATO, cujo pedido de adesão deverá ser formalizado no domingo, será "um passo histórico" que contribuirá para a segurança na Europa.

O anúncio, pelos líderes finlandeses, da intenção de formalizar o pedido de adesão do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa) é "um passo histórico que, uma vez dado, irá contribuir muito para a segurança europeia", escreveu Michel na sua conta na rede social Twitter.

"Com a Rússia em guerra na Ucrânia, é um poderoso sinal de dissuasão", acrescentou.

(agência Lusa)

13h47 - Navio de guerra russo poderá ter sido atingido no Mar Negro

Um navio russo de desembarque com vários militares a bordo terá sido atingido e estará em chamas. A informação ainda não foi confirmada.

Responsáveis militares em Odessa remetem as explicações para Kiev, mas ainda não foi avançada qualquer informação.
Esta não é a primeira vez que o exército ucraniano, através da sua força marinha, consegue neutralizar algumas embarcações importantes de Moscovo. Em abril, o cruzador de mísseis russo Moskva afundou no Mar Negro na consequência de um ataque das forças ucranianas.

13h17 - Finlândia e Suécia na NATO. Adesão é questão de "soberania", diz Marcelo Rebelo de Sousa

Em declarações aos jornalistas sobre a possível entrada da Finlândia e da Suécia na NATO, o Presidente da República sublinhou que esse tipo de decisão cabe a cada país e que é uma questão de soberania.

"Quem decide o seu destino é cada país", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, ao ser questionado pelos jornalistas sobre uma possível escalada no conflito por parte da Rússia como forma de retaliação.
"Há um estado que considera que é melhor para a sua segurança passar a pertencer a uma aliança defensiva", argumentou ainda o Presidente da República.

Para o chefe de Estado português, cada país deve poder decidir livremente sobre a sua própria segurança. "Ou há soberania ou não há soberania", vincou.

12h56 - Kiev elogia disposição da Finlândia para aderir à NATO

Volodymyr Zelensky elogiou a disponibilidade da Finlândia para aderir à NATO numa conversa telefónica com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinistö.

"Elogiei a disponibilidade da Finlândia para se candidatar à adesão à NATO", escreveu o presidente da Ucrânia no Twitter.

"Também discutimos a integração europeia da Ucrânia e a interação de defesa da Ucrânia e da Finlândia", acrescentou.

 
12h30 - Ponto de situação

  • A Finlândia anunciou esta quinta-feira que deverá apresentar o pedido de adesão formal à NATO “sem demoras". De acordo com a primeira-ministra e o presidente finlandeses, a decisão será anunciada no próximo domingo;

  • A Suécia deverá seguir o exemplo da vizinha Finlândia, esperando-se que apresente o pedido formal de adesão à aliança na próxima semana;

  • A Rússia já reagiu a estas notícias, afirmando que será “forçada a tomar medidas retaliatórias, tanto de natureza técnico-militar quanto de outra natureza” em resposta à adesão da Finlândia à NATO. O Kremlin afirmou que a decisão é “certamente” uma ameaça à Rússia e alertou ainda para o risco de guerra nuclear total;

  • A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, afirmou que o número de mortos civis na cidade ucraniana de Mariupol chega "aos milhares", admitindo estar chocada com as inúmeras violações dos direitos humanos cometidas na cidade;

  • A Ucrânia propôs-se a libertar prisioneiros de guerra russos em troca da retirada de soldados ucranianos feridos que estão retidos na fábrica de Azovstal, disse a vice-primeira-ministra ucraniana na quarta-feira. Iryna Vereshchuk acrescentou que ainda não havia acordo, mas que as negociações sobre esta proposta estavam em curso.

12h10 - Número de mortos em Mariupol chega a milhares

A alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, afirmou hoje que o número de mortos civis na cidade ucraniana de Mariupol chega "aos milhares", admitindo estar chocada com as inúmeras violações dos direitos humanos cometidas na cidade.

"A cidade de Mariupol e os seus moradores sofreram horrores inimagináveis desde o início do ataque armado da Federação Russa", sublinhou a responsável na sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, hoje realizado.

"Estou chocada com a escala da destruição e as inúmeras violações do direito internacional, dos direitos humanos e do direito internacional humanitário que foram cometidas na cidade, incluindo ataques contra civis e bens civis", afirmou no seu discurso perante os membros do Conselho, reunidos em Genebra.

"Estimamos que o número de mortos civis em Mariupol esteja na casa dos milhares, mas só com o tempo será possível tornar claro a verdadeira escala de atrocidades, vítimas e danos", avançou Michele Bachelet, acrescentando que as áreas residenciais da cidade foram ocupadas pelas forças armadas russas e grupos armados afiliados.

Segundo a alta-comissária, não é só em Mariupol que os direitos humanos estão a ser violados.

O Alto Comissariado da ONU "continua a verificar [em toda a Ucrânia] alegações de violações do direito internacional, dos direitos humanos e do direito internacional humanitário, muitas das quais podem constituir crimes de guerra".

(agência Lusa)

11h58 - Rússia diz que será “forçada a tomar medidas retaliatórias” em resposta à adesão da Finlândia à NATO

A Rússia disse esta quinta-feira que será forçada a responder à decisão da Finlândia de adesão à NATO.

"A adesão da Finlândia à NATO é uma mudança radical na política externa do país", disse o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

"A Rússia será forçada a tomar medidas de retaliação, tanto de natureza técnico-militar quanto de outra natureza, a fim de impedir que surjam ameaças à sua segurança nacional”, sublinhou.

A primeira-ministra e o presidente finlandês anunciaram esta quinta-feira que o país deverá apresentar o pedido de adesão formal à NATO “sem demoras”, o que representa uma grande mudança na política do país que durante décadas manteve uma posição de não-alinhamento e neutralidade militar.

"Helsínquia deve estar ciente da responsabilidade e das consequências de tal medida", alertou o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros.

A Rússia tem vindo a declarar veementemente a sua oposição à expansão da NATO junto às suas fronteiras. Ainda antes de invadir a Ucrânia, em fevereiro, Moscovo exigia garantias por parte dos EUA e da NATO de que a aliança transatlântica não admitira novos membros.

11h50 - Rússia alerta NATO para risco de guerra nuclear total

A Rússia alertou hoje que a ajuda militar ocidental à Ucrânia e os exercícios da NATO perto das suas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e o risco de uma guerra nuclear total.

O alerta, feito pelo vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, surgiu no dia em que o Presidente e a primeira-ministra finlandeses divulgaram o seu apoio à adesão da Finlândia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

Medvedev não menciona a possibilidade de a Finlândia e a Suécia poderem aderir à NATO, mas acusa os países da Aliança Atlântica de estarem a aumentar o risco de uma guerra total com o seu apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

“Os países da NATO a fornecer armas à Ucrânia, a treinar as suas tropas para utilizar equipamento ocidental, a enviar mercenários e os exercícios por países da Aliança perto das nossas fronteiras aumentam a probabilidade de um conflito direto e aberto entre a NATO e a Rússia, em vez da ‘guerra por procuração’ que estão a travar”, escreveu Medvedev na rede social Telegram.

No texto, citado pela agências russa TASS e espanhola EFE, Medvedev avisa que “um tal conflito tem sempre o risco de se transformar numa verdadeira guerra nuclear”.

“Este será um cenário catastrófico para todos”, disse o ex-Presidente (2008-2012) e ex-primeiro-ministro da Rússia (2012-2020).

Medvedev, um aliado do líder russo, Vladimir Putin, acusou ainda o Ocidente de cinismo e de colocar no “topo da agenda” internacional a “tese de que a Rússia assusta o mundo com um conflito nuclear”.

Por isso, referiu, o Ocidente não deve enganar-se a si próprio ou os outros, mas “pensar nas possíveis consequências dos seus atos”.

(agência Lusa)

11h35 - Zelensky agradece aos EUA empréstimo de 40 mil milhões

O presidente ucraniano está convicto de que os soldados russos não têm qualquer hipótese de êxito na Ucrânia. Na mais recente declaração, Volodymyr Zelensky agradeceu aos Estados Unidos a aprovação de apoio financeiro e material.


11h17 - Processo de adesão da Finlândia à NATO será “tranquilo e rápido”, diz Stoltenberg

"Se a Finlândia decidir candidatar-se, eles serão calorosamente recebidos na NATO e o processo de adesão será tranquilo e rápido", disse o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, depois de a Finlândia ter anunciado que deve pedir a adesão "sem demora".

Para Stoltenberg, a adesão da Finlândia à NATO fortaleceria tanto a aliança militar ocidental quanto a Finlândia.

"A Finlândia é um dos parceiros mais próximos da NATO, uma democracia consolidada, um membro da União Europeia e um importante contribuinte para a segurança euro-atlântica”, afirmou Stoltenberg.

10h53 - Adesão da Finlândia à NATO é “certamente” uma ameaça à Rússia, diz Kremlin

O Kremlin já reagiu ao anúncio da Finlândia desta quinta-feira, que deve pedir adesão à NATO “sem demoras”. O Governo russo defende que a adesão da Finlândia à aliança é "definitivamente" uma ameaça para a Rússia e que a expansão da NATO não tornará a Europa ou o mundo mais estáveis.

Durante uma videoconferência, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ainda aos jornalistas que as medidas tomadas pela Finlândia para aderir à NATO são motivo de arrependimento e razão para impor uma resposta simétrica.

Questionado sobre qual seria a forma da resposta da Rússia, Peskov respondeu que "tudo vai depender de como esse processo de expansão da NATO se desenrolar, até que ponto a infraestrutura militar se aproxima das nossas fronteiras".

10h15 - Rússia mantém bombardeamentos aéreos contra Mariupol

As forças russas continuam a bombardear a fábrica Azovstal em Mariupol, sul da Ucrânia, aumentando ao mesmo tempo o assédio à cidade portuária, disseram hoje as Forças Armadas ucranianas.

Os bombardeamentos aéreos ocorrem numa altura em que a Ucrânia propôs a Moscovo a troca de prisioneiros russos pela retirada de combatentes feridos que se mantêm nos subterrâneos da instalação metalúrgica, o último bastião da presença armada ucraniana em Mariupol.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que as negociações estavam a decorrer no sentido da retirada dos combatentes, mas que apesar das várias opções "nenhuma é a ideal".

Um conselheiro do autarca de Mariupol disse hoje que as forças russas bloquearam todas as vias de retirada da cidade.

Petro Andriushchenko afirmou ainda que restam muito poucos apartamentos habitáveis e que a escassez em relação a alimentos e água potável é dramática.

O conselheiro do presidente da Câmara referiu que alguns residentes são obrigados a cooperar com as forças ocupantes em troca de alimentos.

No relatório diário (respeitante ao 78.º dia de guerra) os militares da Ucrânia afirmam que as forças russas estão a fazer disparos de artilharia de campanha contra as tropas ucranianas que se dirigem para Zaporijia, cidade de refúgio para os deslocados de Mariupol.

De acordo com fontes militares ucranianas, as forças russas estão também a atacar com artilharia zonas de Kharkiv, nordeste do país, e Chernihiv e Sumi no norte.

(agência Lusa)

9h30 - Três mortos e 12 feridos em ataque russo no nordeste da Ucrânia

Um ataque aéreo russo na cidade de Novgorod-Siversky, no nordeste da Ucrânia, provocou pelo menos três mortos e 12 feridos durante a madrugada, anunciaram os serviços de emergência locais esta quinta-feira.

"Há três pessoas mortas e doze feridas após um ataque" em Novgorod-Siversky, disse um porta-voz dos serviços de socorro, citado pela agência francesa AFP.

"Hoje, por volta das 00h10 e 00h23, o inimigo realizou um ataque aéreo, provavelmente com um [caça] Su-30SM", disseram as forças ucranianas em comunicado.

"Os russos atingiram infraestruturas críticas, incluindo escolas. Outros edifícios administrativos e casas também foram danificados", disse o governador da região de Cherniguiv, Vyacheslav Chaouss, ao início da manhã.

Novgorod-Siversky, que tinha 15.000 habitantes antes da guerra, está localizada a cerca de 50 quilómetros da fronteira russa, uma região que tem sido relativamente poupada aos ataques desde a retirada russa da região no final de março.

9h15 - Suécia espera enviar à NATO um pedido de adesão na próxima semana

O governo da Suécia planeia apresentar um pedido formal de adesão à NATO na próxima semana, seguindo os passos da vizinha Finlândia.

O parlamento da Suécia vai debater a situação de segurança na segunda-feira e a primeira-ministra Magdalena Andersson vai então convocar uma reunião especial do gabinete onde a decisão formal de adesão será tomada, avança o jornal sueco Expressen, citando fontes não identificadas.

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Suécia e a Finlândia procuram reforçar a sua segurança juntando-se à aliança transatlântico, abandonando assim a posição de não-alinhamento e neutralidade militar que assumiram durante várias décadas.

Esta quinta-feira, o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, defenderam que o país deve apresentar o pedido de adesão à NATO "sem demora", pressionando a Suécia a seguir o exemplo.

Na terça-feira, 17 de maio, o presidente finlandês Sauli Niinistö desloca-se à Suécia para uma visita de Estado de dois dias para "discussões bilaterais" com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson.

9h05 - MNE ucraniano pede que seja reservado ao país um lugar na União Europeia

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano pediu hoje que seja reservado um lugar para a Ucrânia na União Europeia (UE), mesmo que as negociações da sua adesão demorem muito tempo, durante uma entrevista à televisão pública alemã.

"Ouvimos muitas vezes que a Ucrânia pertence à família europeia e, agora, é importante reservar este lugar" para o país na União Europeia, declarou Dmytro Kuleba ao canal público de televisão ARD, no início de uma visita à Alemanha.

"Não estamos a falar sobre uma adesão rápida da Ucrânia à UE, mas é muito importante para nós que este lugar seja reservado para a Ucrânia", afirmou Kuleba.

Kiev apresentou o seu pedido de adesão à UE em 28 de fevereiro, poucos dias depois do início da invasão russa, mas alguns países membros da UE têm reservas, mesmo sobre a concessão do estatuto de candidato à Ucrânia.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou na segunda-feira, em Berlim, que levaria "décadas" para um país como a Ucrânia ingressar na UE e sugeriu que, enquanto isso, deveria fazer parte de uma "comunidade política europeia", que também poderia incluir o Reino Unido, que abandonou a UE em 2020.

Esta ideia também foi apoiada pelo chanceler alemão, Olaf Scholz.

(agência Lusa)

8h50 - Invasão da Ucrânia alterou a situação de segurança da Finlândia, diz MNE finlandês

Em declaração aos deputados da UE esta quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Pekka Haavisto, disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia alterou a situação de segurança do país, mas ressalva que não existe, para já, uma ameaça imediata.

Haavisto defendeu que a adesão da Finlândia à NATO fortaleceria a segurança na região do mar Báltico.

"Se a Finlândia decidir candidatar-se, a sua adesão fortalecerá a segurança e a estabilidade da região do mar Báltico e do norte da Europa", disse Haavisto, dirigindo-se aos deputados da UE por videoconferência.

8h07 - Finlândia deve pedir adesão à NATO "sem demoras", defendem o presidente e primeira-ministra do país

Numa declaração conjunta esta quinta-feira, a primeira-ministra Sanna Marin e o presidente Sauli Niinisto, defendem que a Finlândia deve apresentar o pedido de adesão à Aliança Atlântica.

"A Finlândia deve solicitar a adesão à NATO sem demoras", defendem os dois governantes finlandeses.

O país partilha uma fronteira de 1.300 quilómetros com a Rússia e manteve durante várias décadas da Guerra Fria uma posição de não-alinhamento militar como forma de evitar conflitos.

No entanto, os últimos meses de guerra na Ucrânia mudaram radicalmente o posicionamento de Helsínquia. O apoio público finlandês na adesão à NATO atingiu números recorde nos últimos meses.

"Esperamos que as medidas nacionais que ainda são necessárias para se chegar a uma decisão sejam tomadas rapidamente nos próximos dias", dizem a primeira-ministra e o presidente finlandês. 

De acordo com os dois governantes, a decisão do país sobre a adesão à organização será anunciada no próximo domingo.

"Ser membro da NATO irá fortalecer a segurança da Finlândia. Como membro da NATO, a Finlândia fortaleceria a aliança como um todo", argumentam a primeira-ministra e o presidente. 

7h50 - Tropas ucranianas continuam a expulsar as forças russas de Kharkiv

As tropas ucranianas continuam, aos poucos, a conquistar terreno de Kharkiv. O presidente ucraniano anunciou na terça-feira que as suas tropas tinham recuperado o controlo de quatro aldeias. A última a ser recuperada foi Pytomnyk, anunciaram na quarta-feira os militares ucranianos.

A enviada da RTP à Ucrânia, Cândida Pinto, testemunhou, no entanto, que a situação em Kharkiv permanece volátil e que algumas das aldeias recuperadas voltaram a estar sob domínio russo.

7h30 - Ponto de situação:

  • A Ucrânia propôs-se a libertar prisioneiros de guerra russos em troca da retirada de soldados ucranianos feridos que estão retidos na fábrica de Azovstal, disse a vice-primeira-ministra ucraniana na quarta-feira. Iryna Vereshchuk acrescentou que ainda não havia acordo, mas que as negociações sobre esta proposta estavam em curso.

  • A Finlândia deverá anunciar esta quinta-feira a sua intenção formal de se juntar à NATO. Os aliados da NATO esperam que a adesão à aliança seja garantida rapidamente, tanto à Finlândia como a Suécia, abrindo portas ao aumento da presença de tropas nos dois países durante o período de ratificação de um ano. As duas nações nórdicas têm uma longa história de neutralidade. Tornarem-se membro da NATO seria uma mudança colossal e o presidente russo já deixou clara a sua oposição. Na quarta-feira, o Reino Unido fechou novos acordos com a Suécia e a Finlândia para reforçar a segurança europeia, prometendo apoiar as forças armadas de ambos os países caso sejam atacados.

  • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a Rússia é a "ameaça mais direta" à ordem internacional, devido à invasão da Ucrânia. Moscovo "é hoje a ameaça mais direta à ordem mundial com a guerra bárbara contra a Ucrânia e o perturbador pacto com a China", disse Von der Leyen, depois de um encontro com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, na presença do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

  • Cerca de 561 soldados da Guarda Nacional Ucraniana, à qual pertence em particular o regimento Azov escondido na siderúrgica Azovstal em Mariupol, foram mortos desde o início da invasão russa da Ucrânia, disse esta quarta-feira o chefe desta instituição, Oleksiï Nadtotchy. Numa conferência de imprensa transmitida online, o responsável acrescentou que 1.697 membros da Guarda Nacional também ficaram feridos.