"O nosso desafio daqui por diante é fazer com que os elementos de um sistema de alerta eficaz sejam integrados, coerentes e cubram não apenas os maremotos, mas também outros perigos como os ciclones ou os tufões", afirmou Annan, numa mensagem lida pela sua emissária Margareta Wahlstrom.

"Esta reunião em Phuket é um passo importante para que seja assegurada a coordenação necessária no quadro geral de uma estratégia internacional para a limitação de catástrofes", acrescentou Annan, referindo-se à conferência que tenta criar um sistema de alerta de catástrofes naturais no Oceano Índico.

Vários projectos de sistemas de alerta para tsunamis surgiram desde que aconteceu a catástrofe de 26 de Dezembro de 2004, principalmente através de países como a Alemanha, a Austrália, os Estados Unidos ou o Japão.

A conferência de Phuket reúne representantes de cerca de 40 países e 14 organizações internacionais com o objectivo de criar um sistema que impossibilite a reedição do maremoto que provocou mais de 283.000 mortos, ou presumíveis mortos, no litoral do Oceano Índico.

O maremoto foi provocado por um violento sismo ao largo da ilha indonésia de Samatra.

A reunião, que se iniciou sexta-feira sob a égide da Tailândia, termina hoje com uma reunião de nível ministerial.