O único arguido português da Operação Lava Jato, que levou o ex-presidente brasileiro Lula da Silva à prisão, está prestes a ser libertado.
Portugal autorizou, mas o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem suspendeu a extradição, alegando que o Brasil não cumpre a convenção dos Direitos do Homem.
Agora, pela primeira vez, o tribunal federal de Brasília assume que, pelo facto de Raul Schmidt ter adquirido cidadania portuguesa originária, o Brasil não tem condições de cumprir a necessária reciprocidade exigida pelo acordo com Portugal e por isso suspende a extradição.
Esta decisão do Tribunal brasileira faz cair por terra os fundamentos que mantêm Raul Schmidt preso em Lisboa, pelo que as autoridades portuguesas deverão libertá-lo a qualquer momento.