Opositores afirmam que morte de Zapata Tamayo era "evitável"
Havana, 24 fev (Lusa) - A morte do preso político cubano Orlando Zapata Tamayo, após 85 dias de greve de fome, suscitou a condenação da oposição, dentro e fora da ilha, que a considerou uma "morte evitável".
Zapata Tamayo morreu na terça feira, entre as 15:00 e as 16:00 locais (20:30 e 21:00 em Lisboa), no Hospital Amejeiras, para onde foi transferido de um centro médico prisional na capital cubana, face à deterioração do seu estado de saúde, segundo fontes da oposição cubana.
Esta foi a primeira vez que um opositor do regime castrista morreu durante uma greve de fome, desde que Pedro Luis Boitel, um dirigente estudantil que combateu os governos de Fulgencio Batista e de Fidel Castro, perdeu a vida na prisão em 1972.