Padre Tati diz que será "sacerdote até à morte" apesar do afastamento pela Igreja de Cabinda

Luanda, 05 Jan (Lusa) - O padre católico Raul Tati, antigo vigário geral da Diocese de Cabinda e uma das vozes mais activas na defesa dos direitos humanos nesta província angolana, foi afastado das obrigações sacerdotais mas garante que será "sacerdote até à morte".

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Contactado hoje pela Lusa, Raul Tati, que retomou o sacerdócio há dois anos, remeteu para uma carta tornada pública as razões deste novo afastamento das obrigações sacerdotais mas garantiu, numa curta declaração, que vai ser "sacerdote até à morte".

Raul Tati, padre há 19 anos em cabinda, é uma das figuras da Igreja Católica do enclave que, em 2005, contestaram a nomeação de D. Filomeno Vieira Dias para bispo de Cabinda, facto que esteve na génese da sua suspensão nesse mesmo ano.

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