Mundo
Países mais pobres precisam receber o triplo da ajuda para reverter efeitos das alterações climáticas
Um dos mais influentes economistas mundiais avisa os líderes dos países mais ricos que será preciso, no futuro, triplicar o investimento nos países de menores rendimentos para conseguir reverter os efeitos das alterações climáticas. Avinash Persaud trabalha em conjunto com Mia Mottley, primeira-ministra dos Barbados, e tentará convencer as grandes potências na próxima cimeira a ser organizada com a França e a Alemanha.
“Precisamos de repensar todo o pensamento sobre o clima, a dívida e o desenvolvimento”, explicou Avinash Persaud ao Observer, revista do Guardian. “O que estamos a ver nos dias de hoje, países a serem afetados por desastres climáticas, está a acontecer agora e é novo. Os países estão a afundar-se”.
O economista pede agora o triplo do investimento das grandes potências para ajudar os países de menores rendimentos a lutar contra o desastre climático. O pedido é feito ao Banco Mundial e outras instituições financeiras para que sejam retirados os obstáculos ao investimento. “Esta é a principal oportunidade de investimento mundial”, continuou a explicar Persaud.
Avinash Persaud tem trabalhado em conjunto com Mia Mottley, primeira-ministra dos Barbados, para criar a “Agenda Bridgetown” e apresentá-la numa reunião com Emmanuel Macron. A próxima cimeira climática será em Paris e já tem presença garantida de alguns dos maiores líderes mundiais.
Na próxima quinta e sexta-feira, estarão presentes na capital francesa nomes como Olaf Scholtz, Lula da Silva, Li Qiang (representante chinês) e John Kerry, representante americano.
A “Agenda Bridgetown” tem como objetivo pedir um perdão das dívidas dos países mais pobres e que estão a ser mais afetados pela mudança climática. É pedido que o setor privado também seja incluído nestas mudanças: “O setor privado tem de estar envolvido”, acrescenta Persaud.
O economista quer, acima de tudo, pragmatismo e não ideais e que a economia tradicional seja repensada para este caso. “Se perguntarmos a economistas por ideias, eles terão inúmeras ideias que serão muito inteligentes, elegantes mas não são exequíveis”, continuou Persaud.
Muitas das soluções apresentadas para o futuro já não servem para reverter a situação que o mundo vive, explica Persaud.
Um estudo, realizado no ano passado, pelos economistas Nicholas Stern e Vera Songwe, descobriu que o investimento terá de triplicar para conseguir ajudar a transformar as economias dos países em desenvolvimento e para cortar emissões, ajudando os países de menores rendimentos a sentirem menos os efeitos das alterações climáticas.
No último ano, muitos pedidos têm sido redirecionados ao Banco Mundial para refirmar o acordo que apresenta no momento para combater as alterações climáticas mas os responsáveis parecem não ser permeáveis aos pedidos de ajuda.
O economista pede agora o triplo do investimento das grandes potências para ajudar os países de menores rendimentos a lutar contra o desastre climático. O pedido é feito ao Banco Mundial e outras instituições financeiras para que sejam retirados os obstáculos ao investimento. “Esta é a principal oportunidade de investimento mundial”, continuou a explicar Persaud.
Avinash Persaud tem trabalhado em conjunto com Mia Mottley, primeira-ministra dos Barbados, para criar a “Agenda Bridgetown” e apresentá-la numa reunião com Emmanuel Macron. A próxima cimeira climática será em Paris e já tem presença garantida de alguns dos maiores líderes mundiais.
Na próxima quinta e sexta-feira, estarão presentes na capital francesa nomes como Olaf Scholtz, Lula da Silva, Li Qiang (representante chinês) e John Kerry, representante americano.
A “Agenda Bridgetown” tem como objetivo pedir um perdão das dívidas dos países mais pobres e que estão a ser mais afetados pela mudança climática. É pedido que o setor privado também seja incluído nestas mudanças: “O setor privado tem de estar envolvido”, acrescenta Persaud.
O economista quer, acima de tudo, pragmatismo e não ideais e que a economia tradicional seja repensada para este caso. “Se perguntarmos a economistas por ideias, eles terão inúmeras ideias que serão muito inteligentes, elegantes mas não são exequíveis”, continuou Persaud.
Muitas das soluções apresentadas para o futuro já não servem para reverter a situação que o mundo vive, explica Persaud.
Um estudo, realizado no ano passado, pelos economistas Nicholas Stern e Vera Songwe, descobriu que o investimento terá de triplicar para conseguir ajudar a transformar as economias dos países em desenvolvimento e para cortar emissões, ajudando os países de menores rendimentos a sentirem menos os efeitos das alterações climáticas.
No último ano, muitos pedidos têm sido redirecionados ao Banco Mundial para refirmar o acordo que apresenta no momento para combater as alterações climáticas mas os responsáveis parecem não ser permeáveis aos pedidos de ajuda.