Mundo
Papa pede Humanidade mais espiritual e nova ordem mundial justa
O Papa Bento XVI pediu ao homem do terceiro milénio que acorde espiritualmente e que construa uma nova ordem baseada em relações económicas e éticas justas, na sua primeira mensagem de Natal ao Mundo.
"Homem moderno, adulto e, apesar disso, às vezes débil no pensamento e na vontade, deixa-te levar pela mão do Menino de Belém, não temas, confia Nele! A força vivificante da sua luz alenta-te a comprometeres-te na construção de uma nova ordem mundial fundada sobre relações éticas e económicas justas", afirmou Joseph Ratzinguer na tradicional Mensagem de Natal.
Na sua primeira mensagem de Natal antes da bênção 'Urbi et Orbi' (à cidade e ao mundo), transmitida por uma centena de cadeias de televisão do mundo inteiro e perante várias dezenas de milhar de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Sumo Pontífice católico exortou os povos a serem uma "família" chamada a construir vínculos de confiança e ajuda mútua.
Bento XVI afirmou que ao deixar-se guiar pelo amor a Cristo, "a Humanidade unida poderá afrontar os problemas numerosos e preocupantes do presente momento: da ameaça terrorista às condições de humilhante pobreza na qual vivem milhares de seres humanos, da proliferação de armas às pandemias e à degradação do ambiente que ameaça o futuro do planeta".
O bispo de Roma pediu aos homens que trabalhem pela paz e pelo desenvolvimento integral de África, "opondo-se às lutas fratricidas" e atingindo a consolidação dos processos políticos ainda frágeis, citando nomeadamente "o Darfour e outras regiões da África central".
Evocou também "os homens de boa vontade" que agem na Terra Santa, no Iraque ou no Líbano, os envolvidos no processo de diálogo da península coreana e noutros países da Ásia.
O Papa Bento XVI apelou ainda à Humanidade do Terceiro Milénio que acorde espiritualmente, sem o que o homem "arrisca ser vítima dos acontecimentos da sua inteligência".
"É verdade que nos últimos séculos se atingiram muitos progressos no campo tecnológico e científico. Mas se o homem da era tecnológica se encaminha para uma atrofia espiritual e um vazio do coração, corre o risco de ser vítima dos mesmos acontecimentos da sua inteligência e dos resultados das suas capacidades operativas", advertiu.
Bento XVI foi mais longe e manifestou que, ainda que frequentemente se apresente a Idade Moderna como o "início do sonho da razão, como se a Humanidade tivesse finalmente atingido a luz, superando um período obscuro", sem Cristo "a luz da razão não basta para iluminar o homem e o mundo".
Depois da sua mensagem, Bento XVI dirigiu os seus votos de Feliz Natal em 32 línguas, entre as quais em Português.
O Papa pronunciou em seguida a sua bênção 'Urbi et Orbi' em latim.
Na sua primeira mensagem de Natal antes da bênção 'Urbi et Orbi' (à cidade e ao mundo), transmitida por uma centena de cadeias de televisão do mundo inteiro e perante várias dezenas de milhar de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Sumo Pontífice católico exortou os povos a serem uma "família" chamada a construir vínculos de confiança e ajuda mútua.
Bento XVI afirmou que ao deixar-se guiar pelo amor a Cristo, "a Humanidade unida poderá afrontar os problemas numerosos e preocupantes do presente momento: da ameaça terrorista às condições de humilhante pobreza na qual vivem milhares de seres humanos, da proliferação de armas às pandemias e à degradação do ambiente que ameaça o futuro do planeta".
O bispo de Roma pediu aos homens que trabalhem pela paz e pelo desenvolvimento integral de África, "opondo-se às lutas fratricidas" e atingindo a consolidação dos processos políticos ainda frágeis, citando nomeadamente "o Darfour e outras regiões da África central".
Evocou também "os homens de boa vontade" que agem na Terra Santa, no Iraque ou no Líbano, os envolvidos no processo de diálogo da península coreana e noutros países da Ásia.
O Papa Bento XVI apelou ainda à Humanidade do Terceiro Milénio que acorde espiritualmente, sem o que o homem "arrisca ser vítima dos acontecimentos da sua inteligência".
"É verdade que nos últimos séculos se atingiram muitos progressos no campo tecnológico e científico. Mas se o homem da era tecnológica se encaminha para uma atrofia espiritual e um vazio do coração, corre o risco de ser vítima dos mesmos acontecimentos da sua inteligência e dos resultados das suas capacidades operativas", advertiu.
Bento XVI foi mais longe e manifestou que, ainda que frequentemente se apresente a Idade Moderna como o "início do sonho da razão, como se a Humanidade tivesse finalmente atingido a luz, superando um período obscuro", sem Cristo "a luz da razão não basta para iluminar o homem e o mundo".
Depois da sua mensagem, Bento XVI dirigiu os seus votos de Feliz Natal em 32 línguas, entre as quais em Português.
O Papa pronunciou em seguida a sua bênção 'Urbi et Orbi' em latim.