Mundo
Parada militar chinesa conta com Putin e o líder da Coreia do Norte
Tendo como pano de fundo o crescente poderio militar da China, o anúncio que coloca Putin e Kim Jong-un no topo da lista de convidados de Xi Jinping, prepara o terreno para uma imagem histórica. Os três ditadores, lado a lado, em Pequim, numa demonstração inequívoca de unidade.
A parada militar do Dia da Vitória vai decorrer no dia 3 de setembro, dentro de seis dias e vai marcar 80 anos da rendição formal do Japão durante a Segunda Guerra Mundial.
Para além do primeiro-ministro da Eslováquia, membro da União Europeia, mais nenhum líder ocidental vai estar presente.
Foto: Reuters
Numa altura em que vários conflitos militares marcam a agenda mundial, os países do ocidente acreditam que a parada vai ser uma manifestação do aumento da capacidade bélica da China.
Foto: Reuters
A última vez que Putin viajou para a China foi em 2024. Pequim considera a Rússia um parceiro estratégico, numa altura em que Putin é o alvo de um mandado de captura pelo Tribunal Penal Internacional. Sem esquecer que a economia russa está à beira da recessão e que Moscovo tem sido alvo de sanções por causa da invasão da Ucrânia em 2022.
Quanto à Coreia do Norte está sob sanções do Conselho de Segurança da ONU desde 2006 (por causa do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos).
A China é há muito tempo o maior parceiro comercial e principal fornecedor de ajuda da Coreia do Norte, mas tem havido dúvidas sobre suas relações nos últimos anos.
Kim Jong-un visitou a China pela última vez em janeiro de 2019. No entanto, muitos observadores acreditam que a Coreia do Norte deverá tomar medidas para melhorar os laços com Pequim.
Foto: Reuters
O desafio ao Ocidente e a demonstração de solidariedade entre China, Rússia e Coreia do Norte, vão ficar registados para a posteridade com a imagem dos três líderes autoritários lado a lado.
Na próxima quarta-feira, Xi Jinping vai inspecionar dezenas de milhares de soldados na Praça Tiananmen, ao lado de dignitários estrangeiros e altos líderes chineses.
Ao todo vão estar em Pequim 26 chefes de Estado e de governo estrangeiros, de acordo com o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.
Para além do primeiro-ministro da Eslováquia, membro da União Europeia, mais nenhum líder ocidental vai estar presente.
Numa altura em que vários conflitos militares marcam a agenda mundial, os países do ocidente acreditam que a parada vai ser uma manifestação do aumento da capacidade bélica da China.
O desfile altamente coreografado promete ser um dos maiores da China nos últimos anos.
Nesta segunda parada militar desde 2015, adidos militares e analistas de segurança adiantam que são esperadas novidades como camiões equipados para neutralizar drones, novos blindados e aeronaves de alerta antecipado para proteger porta-aviões chineses.
Também o arsenal de mísseis, em especial os de capacidade hipersónica, vai merecer muita atenção. Numa altura em que os Estados Unidos e aliados se preparam para um eventual cenário de confronto regional.
A última vez que Putin viajou para a China foi em 2024. Pequim considera a Rússia um parceiro estratégico, numa altura em que Putin é o alvo de um mandado de captura pelo Tribunal Penal Internacional. Sem esquecer que a economia russa está à beira da recessão e que Moscovo tem sido alvo de sanções por causa da invasão da Ucrânia em 2022.
Quanto à Coreia do Norte está sob sanções do Conselho de Segurança da ONU desde 2006 (por causa do desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos).
A China é há muito tempo o maior parceiro comercial e principal fornecedor de ajuda da Coreia do Norte, mas tem havido dúvidas sobre suas relações nos últimos anos.
Kim Jong-un visitou a China pela última vez em janeiro de 2019. No entanto, muitos observadores acreditam que a Coreia do Norte deverá tomar medidas para melhorar os laços com Pequim.
O desafio ao Ocidente e a demonstração de solidariedade entre China, Rússia e Coreia do Norte, vão ficar registados para a posteridade com a imagem dos três líderes autoritários lado a lado.
Na próxima quarta-feira, Xi Jinping vai inspecionar dezenas de milhares de soldados na Praça Tiananmen, ao lado de dignitários estrangeiros e altos líderes chineses.
Ao todo vão estar em Pequim 26 chefes de Estado e de governo estrangeiros, de acordo com o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.