A visita, segundo fontes parlamentares, visa fortalecer as relações da Venezuela com aqueles países e assinar novos acordos de intercâmbio e cooperação nos âmbitos económico, social, cultural e outros.

A Constituição venezuelana prevê, no artigo 187, que o parlamento deve "autorizar a saída do Presidente ou Presidenta da República do território nacional quando a sua ausência se prolongue por um lapso superior a cinco dias consecutivos".

Segundo Hugo Chávez, a agenda do périplo será "muito dinâmica" e permitirá avançar em áreas como a formação de um banco russo-venezuelano e o aumento do Fundo Estratégico formado por China e a Venezuela com 6.000 milhões de dólares.

Na visita à Rússia vai estar ainda sobre a mesa a revisão de um conjunto de programas de cooperação bilateral nos sectores militar, tecnológico, industrial e agrícola.

Em Portugal, o primeiro-ministro, José Sócrates, e o presidente venezuelano deverão presidir, no dia 27, à assinatura de acordos para a venda de um milhão de computadores Magalhães e para a construção de 50 mil fogos de habitação social na Venezuela.

Segundo fonte diplomática, prevê-se que Hugo Chávez chegue a Portugal no dia 26 (sexta-feira à noite) para uma escala técnica, vindo de Moscovo, estando a cerimónia de assinatura de acordos prevista para o dia seguinte.

A mesma fonte adiantou à agência Lusa que os dois países deverão assinar um acordo-quadro (entre os ministros das Infra-estruturas da Venezuela e das Obras Públicas, Mário Lino) e três de natureza empresarial.

FPG/PMF.

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