Mundo
Pena de morte. China executa mais pessoas do que todos os países juntos
Mais de 90 por cento das penas de morte aplicadas no mundo são executadas em cinco países: China, Irão, Arábia Saudita, Iraque e Paquistão. A China terá executado "milhares" de pessoas em 2016, diz a Amnistia Internacional, apesar de o país não revelar todos os dados. Segredo de Estado.
De acordo com a Amnistia Internacional, mais de três mil pessoas, em 55 países, foram condenadas à morte em 2016, um aumento de 56 por cento face ao ano anterior.
Estes valores não representam, no entanto, a realidade na China, onde a informação sobre a pena de morte continua classificada como segredo de Estado. Ou seja, os dados não são públicos. A Amnistia Internacional indica no entanto que "milhares" de pessoas terão sido executadas no país.
No entanto, o número de execuções caiu em 37 por cento. Pelo menos 1032 pessoas foram mortas, menos 602 do que em 2015.
Apesar desta diminuição, diz a Amnistia Internacional, o número de execuções continua mais alto do que o registado na década passada.
Estes valores não representam, no entanto, a realidade na China, onde a informação sobre a pena de morte continua classificada como segredo de Estado. Ou seja, os dados não são públicos. A Amnistia Internacional indica no entanto que "milhares" de pessoas terão sido executadas no país.
Dos dados públicos, conhecidos, sabemos que o Irão é responsável por 55 por cento de todas as execuções de pena de morte no mundo. Se ao Irão juntarmos a Arábia Saudita, Iraque e Paquistão, 87 por cento das execuções foram nestes países.
Ainda de acordo com a Amnistia Internacional, as execuções nos Estados Unidos desceram para o número mais baixo desde 1991 - 20 sentenças de morte foram aplicadas em 2016. A maior parte nos Estados da Georgia e Texas.