As imagens pouco explícitas foram gravadas por câmaras de segurança do edifício instaladas num parque de estacionamento do Pentágono e mostram de forma fugaz o momento em que o avião se despenha na ala sudoeste do edifício e a seguir uma bola de fogo.

As imagens são tornadas públicas no cumprimento de um requerimento apresentado pela associação judicial Watch no âmbito da lei da Liberdade de informação.

O impacto do voo 77 da American Airlines contra a fachada sudoeste do Pentágono ocorreu depois de outros dois aviões sequestrados terem sido projectados contra as Torres Gémeas em Nova Iorque.

A Judicial Watch reclamava o acesso às imagens gravadas pelas câmaras de vigilância dos edifícios próximos do Pentágono.

O Pentágono admitira o ano passado que possuía estas imagens, mas recusara torná-las públicas antes do final do julgamento do franco- marroquino Zacarias Moussaoui, que acaba de ser condenado a prisão perpétua pela sua cumplicidade nos atentados do 11 Setembro de 2001 em Nova Iorque e Washington.

O voo 77 da American Airlines despenhou-se às 09:37 locais a 11 de Setembro de 2001, matando 189 pessoas.

Durante o julgamento de Moussaoui, os procuradores tinham mostrado as imagens do horror resultante do despenhamento do avião:

cadáveres queimados e restos humanos carbonizados, assim como imagens da explosão no momento do embate.

"Esperamos que este vídeo ponha fim às teorias da conspiração ligadas ao voo 77 de American Airlines", declara o presidente de Judicial Watch, Tom Fitton, citado no comunicado.

Várias teorias da conspiração foram tornadas públicas depois do 11 de Setembro. O francês Thierry Meyssan, da associação anti- religiosa Rede Voltaire, afirmou que nenhum avião se teria despenhado sobre o Pentágono.

No livro que publicou em 2002, A terrível impostura, um "best- seller" mundial, Meyssan afirma que este atentado terá sido uma encenação resultando da conspiração urdida por um grupo militar/industrial norte-americano próximo do presidente dos Estados Unidos.

Meyssan perdeu processos intentados contra jornalistas que o qualificaram de revisionista.